segunda-feira, 15 de maio de 2023

A aliança do atraso nacional - Rafael Brasil


Excelente artigo do jornalkista J. R. Guzzo na revista Oeste sobre a ascensão e o poder do ministro Alexandre de Moraes no Brasil, denominado, como ele chegou lá. Primeiro apontou a covardia dos agentes políticos, o que é mais que certo. Seria impensável um ministro do supremo fdazer isso com um Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Brizola, ou mesmo ACM, dentre muitos outros de décadas passadas. 
 Segundo, claro, tudo o que foi feito foi em conjunto com a esquerda e suas pautas desde a ascensão da direita ao governo, quase todo supremo incluso que ligisla seguindo pautas, da esquerda, e o estado, aparelhado desde o regime militar extinto há mais de 40 anos. Enfim faz o que não pode, pela constituição. E continua fazendo enfim a lei é dos maganos do STF, que juntamente com a burocracisa eststal em todos os níveis, estão unidos contra o "fascismo", ao qual seriam os principais combatentes.

Seguindo esta grotesca mas lógica visão dos acontecimentos, é o chamado establichment resistindo de todas as formas às forças que as  mudanças capitalistas podem acarretar, pois para que isso aconteça preciso mudar o estado, eis a resistência. Afinal, o estado patrimoinialista é o principal entrave para o desenvolvimento capitalista no país, para usarmos uma terminologia marxista. Só que estas forças capitalistas querem, e com razão, liberdade. Pagar menos impostos, produzir e enricar. É o novo e pujante país dos empreendedores, que apesar do estado, sobrevivem e se expandem. É o grito dos que pagam as contas, enfim.

Para Marx, o socialismo viria num processo de explosão do crescimento capitalista, proporcionando assim um aumento mais que expressivo da classe operária, quando num acúmulo de forças políticas  e econômicas explodiria em revoçlução. Aliás para Marx, acertadamente o capitalismo foi uma revolução econômica, é sempre bom lembrar. Porém veio a Terceira Internacional leninista, e a visão militarista do socialismo se manteve. Militarista e burocrática, e deu no que deu, fracasso total, mas isso é outra história.

Nunca na nossa história aconteceu nada perto disso, uma ditadura da união do judiciário e do aparelho estatal com a esquerda, tradicionalmente totalitária. Gente como Alexandre de Moraes representa essa gente, o que não é pouca coisa, afinal parte do chamado aparelho repressivio do estado como a polícia federal está com a esquerda, mais por corporastivismo do que por ideologia, como quase todos os agentes estatais, claro. 

Fica a pergunta: Como sair dessa? Só com a luta política e ideológica, agora mais do que nunca, a luta pelas liberdades democráticas. Retrocedemos aos finais dos anos oitenta, das lutas contra o regime militar, então completamente desmoralizado. E ao contrário daquela época, estamos no começo de uma ditadura que pode transformar-se em totalitarismo. 

Tudo isso pode se transformar no maior retrocesso da nossa história, caso as forças do totalitarismo esquerdista ganhem, e como vemos fazem de tudo contra as mudanças que estavam acontecendo, mesmo tímidas, mas alvissareiras. E Lula veio para radicalizar o processo, diferente do que pensavam muitos que o soltaram. Creio que pode ser a última cartada dessa turma, mas eles não descansam, enquanto isso o país desce a ladeira. Até quando?  



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