Gramsci é Brasil - Rafael Brasil

 Gramsci dizia que a revolução seria processual, ou seja, em contra gotas, através da ocupação dos espaços públicos pelo partido, sempre  considerado a vanguarda da revolução. E isso aconteceu no Brasil, certamente o único país do planeta a seguir o modelo gramsciano com sucesso, e passo a passo. E tudo começaria ainda nos tempos do regime militar, com a ocupação da cultura e educação, pilares chefes da concepção gramsciana de revolução cultural. Eis o resultado: O estado ocupado pelo partido, aliado do estado patrimonialista, unido para acelerar a ditadura comunista, seja de qual modelo for, afinal nenhuma deu certo.

O que existe é uma frente ideologicamente de esquerda, noves fora o corporativismo estatal juntamente com a mídia tradicional e o show business. E esta frente está se aproveitando do estado para perseguir os opositores de direita, pela primeira vez realmente com um grande peso na política nacional. 

E para os esquerdistas a direita deve ser simplesmente eliminada, aliás a direita e seus apoiadores.

Todo aparato estatal, sobretudo a polícia federal, está infestada de comunistas, sedentos de sangue, assim como seu chefe, que nem esconde. Afinal, nunca um ex- presidente da república sofreu uma batida policial em casa, para apreender seus documentos, e os materiais de informática por motivo tão banal como um atestado de vacina. Além da cassação de um deputado pelo TSE, órgão que aliás nunca deveria existir, por pura vingança política. Tudo ilegal e inconstitucional, a constituição acabou no país. O que vale é a voz da justiça, cujo comitê central é o supremo. 

Aliás o supremo é o politburo da cleptocracia nacional. Solta bandidos aos montes, e persegue homens honestos e pior: comanda o estado cuja eleição foi manipulada por eles, com uma eleição mais do que suspeita, desde a descondenação do ladrão mor do país, Lula, e sua organização criminosa o PT. 

Enfim, tudo de mal que pode, e vai acontecer no país é culpa dessa turma. Arautos do atraso e do que existe de pior na nação. Alguém duvida? Mas é como diria Lênin: O que fazer?

A aliança do atraso nacional - Rafael Brasil

Excelente artigo do jornalkista J. R. Guzzo na revista Oeste sobre a ascensão e o poder do ministro Alexandre de Moraes no Brasil, denominado, como ele chegou lá. Primeiro apontou a covardia dos agentes políticos, o que é mais que certo. Seria impensável um ministro do supremo fdazer isso com um Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Brizola, ou mesmo ACM, dentre muitos outros de décadas passadas.  Segundo, claro, tudo o que foi feito foi em conjunto com a esquerda e suas pautas desde a ascensão da direita ao governo, quase todo supremo incluso que ligisla seguindo pautas, da esquerda, e o estado, aparelhado desde o regime militar extinto há mais de 40 anos. Enfim faz o que não pode, pela constituição. E continua fazendo enfim a lei é dos maganos do STF, que juntamente com a burocracisa eststal em todos os níveis, estão unidos contra o "fascismo", ao qual seriam os principais combatentes.

Seguindo esta grotesca mas lógica visão dos acontecimentos, é o chamado establichment resistindo de todas as formas às forças que as  mudanças capitalistas podem acarretar, pois para que isso aconteça preciso mudar o estado, eis a resistência. Afinal, o estado patrimoinialista é o principal entrave para o desenvolvimento capitalista no país, para usarmos uma terminologia marxista. Só que estas forças capitalistas querem, e com razão, liberdade. Pagar menos impostos, produzir e enricar. É o novo e pujante país dos empreendedores, que apesar do estado, sobrevivem e se expandem. É o grito dos que pagam as contas, enfim.

Para Marx, o socialismo viria num processo de explosão do crescimento capitalista, proporcionando assim um aumento mais que expressivo da classe operária, quando num acúmulo de forças políticas  e econômicas explodiria em revoçlução. Aliás para Marx, acertadamente o capitalismo foi uma revolução econômica, é sempre bom lembrar. Porém veio a Terceira Internacional leninista, e a visão militarista do socialismo se manteve. Militarista e burocrática, e deu no que deu, fracasso total, mas isso é outra história.

Nunca na nossa história aconteceu nada perto disso, uma ditadura da união do judiciário e do aparelho estatal com a esquerda, tradicionalmente totalitária. Gente como Alexandre de Moraes representa essa gente, o que não é pouca coisa, afinal parte do chamado aparelho repressivio do estado como a polícia federal está com a esquerda, mais por corporastivismo do que por ideologia, como quase todos os agentes estatais, claro. 

Fica a pergunta: Como sair dessa? Só com a luta política e ideológica, agora mais do que nunca, a luta pelas liberdades democráticas. Retrocedemos aos finais dos anos oitenta, das lutas contra o regime militar, então completamente desmoralizado. E ao contrário daquela época, estamos no começo de uma ditadura que pode transformar-se em totalitarismo. 

Tudo isso pode se transformar no maior retrocesso da nossa história, caso as forças do totalitarismo esquerdista ganhem, e como vemos fazem de tudo contra as mudanças que estavam acontecendo, mesmo tímidas, mas alvissareiras. E Lula veio para radicalizar o processo, diferente do que pensavam muitos que o soltaram. Creio que pode ser a última cartada dessa turma, mas eles não descansam, enquanto isso o país desce a ladeira. Até quando?