sábado, 8 de fevereiro de 2020

OS GULLAGS NA CORTINA DE FERRO - RAFAEL BRASIL


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Os gullags soviéticos respondiam às necessidades de trabalho forçado - escravidão pura e simples - em regiões inóspitas onde a força de trabalho era necessária para grandes obras, como barragens, canais, e minas. 
A localização geográfica dos campos, indicava a proximidade nas zonas em que o regime necessitava de uma enorme força de trabalho, disciplinada e barata. Estes escravos dos tempos modernos não foram obrigados a construir pirâmides, mas sim canais, barragens, fábricas ou edifícios em honra dos novos faraós comunistas. 
As condições de vida nesses locais de detenção eram extremamente duras, sobretudo entre 1949 e 1953, e o trabalho cotidiano levava por vezes ao completo esgotamento dos presos. 
Este tipo de sistema foi copiado na ocupação comunista dos pobres países do leste europeu sob o domínio dos comunistas. Na pequena Albânia, tinha cerca de 19 campos de concentração. Na Bulgária, 86 campos, com cerca de 187 mil prisioneiros. Na Hungria milhares de pessoas foram perseguidas entre 1948 e 1953, e tinha mais de 800 mil prisioneiros. Na Romênia, variava segundo estimativas, de 300 mil a um milhão. Na Tchecoslováquia com uma população para uma população de pouco mais de 12 milhões de pessoas, 442 campos de concentração para 200 mil presos. 
O perfil dos prisioneiros, ia desde presos comuns a presos políticos, ou camponeses que não se enquadravam nos sistemas de coletivização forçada empreendida por esses regimes. Como foi dito acima tudo copiado da então União Soviética, e depois da morte de Stalin em 1953, tudo foi mantido. 
Na União Soviética o trabalho escravo correspondia a cerca de até 40% da produção, era o que eles chamavam eufemisticamente de campos de reeducação pelo trabalho. 
Tudo a ver com a "filosofia" dos campos nazistas que proclamavam que "o trabalho liberta". Evidentemente as crueldades firam infinitas, e este sistema, embora depois abrandado, permaceria até os anos 80. 
Isso não tem evidentemente nos nossos livros de história, e nada disso é exibido ou debatido nas nossas universidades, que ainda proclamam as belezas do socialismo. Vade retro satanás, e hoje até o papa passa o pano nessa gente. A história não mente, fatos são fatos, e tudo isso só foi estudado depois da queda do socialismo no final da década de 80 com o desmoronamento da União Soviética e seus satélites. Em poucas palavras, muitas informações ainda virão. Aguardemos.

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