sábado, 1 de fevereiro de 2020

MAO E A REVOLUÇÃO CULTURAL - RAFAEL BRASIL

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Durante a revolução cultural nos anos 60, Mao Tsé Tung estimulou críticas ao partido, mas foi uma armadilha para seus adversários, depois dos megalomaníacos projetos fracassados que provocaram a grande fomDe que matou cerca de 40 milhões de chineses. Pululam críticas ao partido e alguns de seus dirigentes. 
Logo depois, Mao aproveitou, fazendo um grande expurgo, já que sabia quem eram seus críticos, matando milhões. Depois promoveu a famigerada revolução cultural, que pretendia, dentre outras coisas, recomeçar a história do zero, com o intuito de apagar toda tradição cultural chinesa de cinco mil anos, promovendo o culto à sua personalidade. Milhares de monunentos e objetos culturais foram destruídos. Mao incitou a juventude através do seu livro vermelho a fazer esta revolução. Incitou os jovens a espancar, torturar, e assassinar professores em escolas e universidades. Segundo sua idéia, os professores e intelectuais eram portadores da ideologia burguesa e deviam ser eliminados, além dos intelectuais. Inúmeros professores da universidade de Pequim foram arrastados diante da multidão e maltratados; seus rostos foram pintados de preto e puseram chapéus de burro em suas cabeças. Forçaram-nos a se ajoelhar, muitos foram espancados e as mulheres foram sexualmente molestadas. Episódios semelhantes aconteceram em toda a China, provocando milhares de suicídios. Muitos intelectuais do ocidente aplaudiriam a chamada "revolução cultural". Depois do caos, a juventude radicalizada foi devidamenste perseguida, e milhares foram assassinados também. A China isolada do resto do mundo, faminta, e com seu tradicional sistema educacional praticamente destruído. 
Mao era pedófilo e por supertição não tomava banho nem escovava os dentes. Com sua morte, a ala mais pragmática do partido comunita tomou o poder assassinando sua esposa Chiang King, que seguia o finado déspota, e era pior do que ele. Deng Chiao Ping, um quadro do partido que sobrevivera ao carniceiro, promoveu às reformas capitalistas que proporcionou a China a retomada do crescimento. 
Isso não tem nos nossos livros didáticos, e em muitos, Mao é apresentado como libertador. A China continua uma brutal ditadura seguindo sua tradição despótica milenar, e a miséria de sua população, sobretudo rural é gritante. Mas isso é outra história.

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