A escalada
belicista da Rússia sob o comando de Vladimir Putin é de uma brutalidade sem
explicações mais racionais. Ademais, não existe racionalidade nas guerras, mas
erros diplomáticos que deveriam evitá-las.
A primeira
guerra foi um festival de erros que atolou a Europa numa escalada de violência sem
precedentes na história e ainda provocou a ascensão do comunismo na Rússia,
inventando os regimes totalitários, como o nazismo que viria depois.
Aliás, o próprio
nazismo surgiria nos escombros da primeira guerra, reacendendo o nacionalismo
alemão com a crise provocada pelo Tratado de Versalhes. E a escalada belicista
de Hitler só foi possível, dentre outras coisas, pela miséria do povo alemão, e
pela complacência das potências vencedoras
com a escalada belicista do nazismo. Também ninguém queria a guerra, com as
lembranças terríveis da primeira, onde um verdadeiro exército de mutilados e
miseráveis que pululavam em todo o continente europeu. Deu no que deu, com
cerca de sessenta milhões de mortos muitos em campos de concentração e na
utilização em massa do trabalho escravo, invenção do comunismo soviético, devidamente
copiados e aperfeiçoados, digamos assim, pela brutalidade do regime nazista.
Depois da
guerra, a guerra fria, quando foi criada a OTAN no bojo da guerra da Coréia, o
mundo viveu sob a sombra de ameaças de destruição com a escalada nuclear
envolvendo os EUA e aliados e a ex União Soviética, todos com poderes de
destruição em massa para aniquilar toda a vida no planeta.
O Ocidente
errou quando depois da guerra fria manteve ativa a OTAN com a dissolução da URSS.
Pior, quando acenou com a entrada dos países que pertenciam à esfera soviética,
como a Ucrânia, reacendendo os temores da guerra fria.
Já Putin é filhote
da ex URSS e quer expandir ao máximo o império russo, desejo alimentado desde a
época imperial, quando boa parte da intelligentsia russa almejava estes mesmos
objetivos.
A Rússia,
depois do debacle da URSS, manteve os gastos militares na estratosfera, fez
reformas econômicas aliviando a miséria secular do seu povo, mas Putin é
filhote da KGB, que só mudou de nome, e mantém os mesmos objetivos
expansionistas desde o império, passando pelo totalitarismo comunista, quando depois
da guerra a influência chegou e se consolidou da Europa oriental com seus terríveis
satélites.
Agora com a
invasão da Ucrânia o mundo se vê às portas de um conflito sem precedentes, e
com terríveis ameaças de uma guerra nuclear, que afinal seria a última, pois
resultaria na extinção da raça humana da terra, aliás, de quase toda a vida.
Enfim, segundo especialistas, só sobrariam os insetos.
De certa forma pelo andamento da carruagem,
Putin já perdeu. Esperava ganhar a parada em alguns dias, mas a resistência tem
sido feroz. Cada dia de guerra custa uma fortuna, cerca de 100 bilhões de reais,
e deve ter alguém no establishment do exército e da política russa questionando
a eficácia da invasão, assim espero. Além do crescimento do dissenso no país,
afinal a Rússia vive uma ditadura brutal, aliás como todas as ditaduras. E no
caso russo não se tem pão nem liberdade. Afinal o PIB russo é bem menor do que
o do Brasil, e a fome e a miséria por lá é histórica. Gasta-se boa parcela do
PIB com gastos militares, enfim o povo russo precisa mesmo é de paz e
liberdade. E claro, comida no prato.
Esperamos mesmo que tenha alguém ou alguns dizendo para ele que não tem nada fácil na invasão a Ucrânia.Que pare e faça logo um acordo.
ResponderExcluirDeus permita.
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