segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

TERROR COMUNISTA NO LESTE EUROPEU - RAFAEL BRASIL

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Quando jovem, metido a comunista, comprei um livro editado em português da editora Revan da ex URSS. Falava sobre o papel libertador da URSS sobre os povos dominados pelos nazistas durante a grande guerra. Os países "libertados" eram os da chamada cortina de ferro, ou seja os mais pobres, da Europa ocidental, com exceção da Tchecoslováquia, um país multiétnico, bastante industrializado, e com tradição democrática. 
Dentre estes países estava a Alemanha Oriental, sob o jugo comunista. Com exceção da Iuguslávia e da Albânia, que tinham lideranças comunistas relativamente representativas pela luta contra o nazi fascismo, os restantes tinham pouca tradição democrática, mas muitas lideranças significativas de várias tendências políticas à direita e esquerda. 
Quando da dominação da URSS, todas essas lideranças que de certa forma destoavam de Moscou foram paulatinamente eliminadas. Processos fraudulentos à moda soviética, condenaram a prisões absurdas e bastante severas, e na condenação à morte de milhares de pessoas. Também foram eliminados todos os representantes da sociedade civil, como clubes, escoteiros, religiosos etc. Além de condenações, deportações em massa, e milhões de presos submetidos a torturas horrendas. 
A intelectualidade esquerdista mundial, mais especialmente da Europa Ocidental, os chamados intelectuais engajados, ficaram no mais abjeto silêncio. 
Quem passaria a governar estes pobres países eram agentes antes insignificantes, comunistas a soldo de Moscou. Mesmo depois da morte de Stalin o terror de estado continuou até a derrocada do comunismo soviético no final dos anos 80. A ironia macabra dessa história é que todos estes países se autodenominavam repúblicas democráticas e populares. Fome miséria e opressão fizeram parte do cotidiano desses povos, que hoje naturalmente detestam o comunismo. 
Hoje ainda vivem na pobreza, e lutam para instaurar instituições verdadeiramente democráticas. O silêncio da intelectualidade dos países da Europa Ocidental foi simplesmente abjeto. 
Claro, isso não está nos nossos livros didáticos, nem nas narrativas dos nossos professorzinhos comunistas. É sempre bom lembrar que o comunismo e o marxismo ainda são levados a sério nas nossas universidades de uma forma geral e irrestrita, nas instituições estatais e privadas. 
Por essas e outras estamos na merda. Ademais a ignorância e a pusilanimidade fazem escola aqui na periferia da periferia do capitalismo. Até quando?

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