Quando estudante, lá pelos idos do final dos anos 70, já era moda ser anticristão na faculdade. Isso porque ser comunista significava ser materialista e ateu, do ponto de vista, digamos assim. filosófico. Naquela época, ainda vicejava resquícios do velho comunismo, o que hoje chamaríamos de comunismo raiz. Em poucas palavras, o comunista era careta, detestava drogas, homossexualismo, liberalismo sexual, dentre outras coisas.
E sua luta era pela vitória do proletariado, que afinal é a família pobre com sua prole, ou seja uma penca de filhos, e seus desejos de igualdade e fraternidade, bem pelo menos no papel, e convenhamos, sem internet, nem a derrubada da ex União Soviética e satélites, o comunismo com sua poderosa propaganda ainda enganava muita gente, mais especialmente bestas como eu.
Porém, naquela época já se falava em liberação sexual, e que o principal entrave à livre sexualidade seria o cristianismo. Muitos comunistas nem podiam ouvir rock, pois este estilo musical era tachado de arte da decadente sociedade capitalista. Aliás os roqueiros eram muito perseguidos nos países comunistas, mas isso é outra história, enfim.
Com a queda do comunismo, que muitos esquerdistas chamavam de socialismo real, veio a turma da diversidade engendrada há mais de meio século atrás pela escola de Frankfurt. Estas idéias foram tentadas no processo da Revolução Russa, por gente como a comunista Alexandra Kolontai, mas a dissolução do casamento tradicional gerou uma miríade de divórcios e centenas de milhares de menores abandonados, fazendo comunistas como Lênin, Trótski, e o próprio Stálin abdicarem destas idéias.
Porém, depois da queda do comunismo, a pauta deixou de ser o proletariado, que se bandeara, ou pra social democracia , ou mesmo para o capitalismo. Ou seja, a classe operária, rejeitou o comunismo, simplesmente porque estava se tornando classe média, ou como os velhos comunistas classificavam como elite operária.
A política do comunismo passou a ser das minorias e da diversidade, sobretudo sexual. Aí entram, feminismo radical, gaysismo, abortismo, ideologoia de gênero, e culto à marginalidade, afinal o marginal passaria a ser um elemento potencialmente revolucionário, e vítima da sociedade capitalista, cruel, alienante e violenta. E tudo isso é essencialmente anti cristão, ora essa.
Assim a iconoclastia esquerdista se tornaria comum. Em outras palavras, esculhambar e ridicularizar o cristianismo e , claro, os cristãos virou moda, sobretudo entre a intelectualidade acadêmica e o show business.
Assim a iconoclastia esquerdista se tornaria comum. Em outras palavras, esculhambar e ridicularizar o cristianismo e , claro, os cristãos virou moda, sobretudo entre a intelectualidade acadêmica e o show business.
Como com o relativismo cultural, tudo virou arte, qualquer merda é arte, e mais "chique", digamos assim, esculhambando com os cristãos, e seus símbolos. Assim qualquer Zé Mané, ou coreógrafo de escola de samba se acha no direito de esculhambar com os cristãos. E ser evangélico virou símbolo de fundamentalismo para essa gente.
Só que o povo, com razão não gosta disso, e está reagindo. Muitas escolas de samba foram vaiadas. E convenhamos...Hoje em dia já se tornou não só banal, como ridículo uma feminista tirar a blusa e mostrar os peitos em público, Isso talvez chocasse nos anos 60, mas hoje....e pior: As de de sovacos cabeludos.
Isto se tornou nosso carnaval. Um festival de bizarrices, brigas violentas, sexo explícito, músicas horríveis, em ruas quase todas fedendo a mijo. Há quem goste. Fazer o quê? Mas tudo ficou mais banal e chato, né não?
Perfeito, até porque também cursei a faculdade na década de 70, somos testemunhas.
ResponderExcluirLendo este texto me senti sentada nos bancos da faculdade! Foi tudo assim, digamos em dose homeopática, até a dose fatal que é o que eles Da esquerda) deseja: acabar com o Brasil ! Parabéns!
ResponderExcluirNunca li um texto tão ridículo como esse.Decadência Cultural.
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