segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

MARAJÁS DA REPÚBLICA - RAFAEL BRASIL


Collor foi eleito em 1989 pela campanha de caçador de marajás, os funcionários públicos dos altos escalões de todas as esferas da república, ganhando salários exorbitantes, além das inumeráveis mordomias.
  Ganhou a eleição, mesmo sem partido, contra um petismo ainda com um discurso com um viés esquerdista, onde Lula foi ao segundo turno com uma ínfima vantagem sobre o varguista Leonel Brizola. 

Antes Collor ganhara notoriedade, quando governador de Alagoas, comprou uma briga contra alguns funcionários que ganhavam super salários na assembléia estadual. No governo, querendo fazer média com a esquerda, nomeou para ministro da fazenda uma comunista que tinha militado no PC do B, Zélia Cardoso de Melo, e aí veio o desastre: com o confisco da poupança, nunca na nossa história, a intervenção do estado foi tão longe. Porém, sua campanha contra os privilegiados da república, o estamento burocrático do estado, teve amplo apoio popular, afinal o povo paga caro, péssimos serviços, além da corrupção generalizada. E sabe muito bem disso porque simplesmente sofre na pele.

Hoje a situação piorou, afinal está em processo de formação uma ditadura cleptocrática. Soltam bandidos, prendem pessoas inocentes, acusadas depois de um reles quebra quebra de atentarem contra o tal de estado democrático de direito. Balela, todos sabem, a ditadura que avança queria mesmo,  e de certa forma conseguiu, através da velha tática de terrorismo de estado, afugentar os movimentos mais do que pacíficos de direita. E os marajás fazem a festa, sobretudo do legislativo e judiciário e em todos os níveis da república.

Quase todos os juízes, promotores, desembargadores, deputados e o escambau, ganham mais do que o piso das categorias que é de 41 mil reais. Semana passada teve um desembargador no Pará que embolsou quase um milhão de retroativos de penduricalhos mais variados. 

Políticos, ministros das mais variadas pastas, andam livremente pelos céus do Brasil em aeronaves do estado, todas pagas pelo contribuinte. E o povo sem meios de fazer algo, e pior. Agora ameaçado de não poder reclamar nem nas redes sociais, afinal a ditadura avança com a censura que aliás já existe.

Portanto a luta contra os marajás ainda continua em pé, e a direita deve encampar essa campanha, afinal a grande maioria dos funcionários públicos vota na esquerda, por razões óbvias. O PT transformou-se ele mesmo no principal representante do estamento burocrático do estado, ou seja, do que existe de mais atrasado no país. Enfim, como anteontem, o Brasil precisa de reformas capitalistas, e o estamento estatal é o maior empecilho para o desenvolvimento do país. Simples assim.

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