terça-feira, 17 de janeiro de 2023

TERRORISTAS E ARRUACEIROS - RAFAEL BRASIL


 O terrorismo como arma política de estado surgiu na Revolução Francesa, com o estado tocando o terror, matando impiedosamente milhares de pessoas. Foi quando inventaram a guilhotina, no bojo das idéias iluministas, que seria, segundo a ciência da época, uma forma , digamos, mais humanitária e democrática de matar. E foi pela guilhotina que seus inventores e ideólogos entregariam seus pescoços também, como Robespierre, um dos mais radicais, além de muitos outros milhares, digamos, menos votados.

No correr do século XIX, o século iluminista, de grande expansão do que chamamos de Revolução industrial, o terrorismo teve, digamos, um caráter individual. Matava-se uma sumidade, um rei ou um chefe de estado, e estas ações seriam perpetradas por anarquistas e revolucionários afins. Assim foi condenado à morte o irmão de Lênin, Alexandre Ulianov, na colaboração do atentado fracassado contra o Czar Alexandre III.  

O irmão de Lênin foi enforcado, e sua morte teve grande influência na formação política dele, que àvesso ao terrorismo, não por questões humanitárias, mas por ser contraproducente do ponto de vista político, logo depois retomaria com uma brutalidade infinitamente maior o terror de estado, seja durante a revolução russa de 1917, e depois de consolidado do poder bolchevique em 1921, quando o terror passaria a ser política de estado. O saldo do terrorismo comunmista na ex URSS foi de cerca de 40 milhões de mortes, claro, em nome da revolução proletária.

O estopim da primeira guerra, aliás, foi o atentado contra o arquiduque Francisco Ferdinando em Sarajevo por revolucionários sérvios na manhã de 28 de junho de 1914. Uma guerra que nem devia ter começado, e que muitos pensavam, que ia durar meses no máximo, arrastou à Europa num mar de sangue até 1918.

Depois da primeira guerra, o terrorismo passou a ser utilizado pelos partidos mais radicais, desde os comunistas aos fascistas e depois nazistas mais notadamente em brigas de rua.

Depois da segunda guerra, mais notadamente durante a guerra fria, o terrorismo esteve de volta. Antes como vimos era para obter um grande efeito político e midiático matando grandes personalidades políticas. Agora o objetivo passaria a ser em fazer grandes ações, matando um maior número de pessoas, indiferentemente a classe ou posição social, buscando grandes efeitos midiáticos para a causa. Assim fizeram os árabes e palestinos contra os judeus a partir dos anos 60, e aqui no Brasil organizações revolucionárias dissidentes do partido comunista, mais identificados e muitas vezes influenciados pela revoluções, cubana e chinesa.

Durante o regime militar, muitas dessas organizações empreenderem atos espetaculares como a bomba no aeroporto dos guararapes, em 25 de julho de 1966, com a tentativa de matar o então presidente Costa e Silva, pela organização então chamada Ação Popular, e que matou três pessoas, e feriu mais de uma dezena.

As organizações terroristas que atuaram no regime militar, foram dezenas, cada qual com suas estratégias, e atuavam no bojo da revolução cubana, que influenciou decisivamente estas ações, embora à revelia do partido comunista que não apoiava o terrorismo, e sim a luta democrática para abrir espaços para a luta pelo socialismo, ou seja, pela ditadura comunista.

Todas estas organizações causaram na prática o endurecimento do regime com a edição em dezembro de 1968 do AI-5, que reprimiu não só osrganizações que defendiam a luta armada, mas as que atuavam no campo democrático, como a oposição liberal, nacionalista, e até os comunistas do PCB, sempre fiéis às orientações de Moscou. 

Finda a ditadura, muitos terroristas como José Dirceu e Dilma Rousseff dentre outros quiseram passar à narrativa de que estavam lutando contra a ditadura e pela democracia, conversa fiada já refutada diversas vezes por integrantes comunistas como Jacob Gorender e Fernando Gabeira dentre outros. Óbvio ululante.

E que depois da redemocratização estas pessoas reeceberem do estado reparações milionárias, enquando as vitimas do terrorismo, cerca de 180 pessoas ficara a ver navios.

Em poucas palavras, terrorismo significa não só pregar, mas praticar o terror, com, bombas e armas de todos os calibres. Para isso é preciso treinamento, e a respeito, o manual de terrorismo urbano de Carlos Marighela, hoje tido como um herói da esquerda nacional, é usado há décadas por todas as organizações terroristas do planeta, eis o seu legado.

Portanto, classificar os atos de invasão do congresso pode ser considerado vandalismo, nunca terrorismo. E como tal deve ser tratado. A hipocrisia como sempre é da esquerda, e do establishment cleptocrático que comanda o país, que quer mesmo extinguir a direita política que fez as maiores manifestações da história sem quebrar uma vidraça nem deixar sequer um punhado de lixo, isso desde 2013. Já a esquerda costuma fazer arruaças e quebra-quebras em todos os sentidos, causando vítimas como a morte do jornalista da bandeirantes atingido por um rojão.

Na verdade querem criminalizar os movimentos de direita, prendendo milhares de pessoas inocentes, inclusive crianças, um absurdo. E querer classificá-las de terroristas, um acinte à inteligência de quem tem pelo menos um por cento de capacidade cerebral. Claro, os arruaceiros comprovados devem ser punidos, jamais como terroristas. E a partir de agora que se punam os arruaceiros da esquerda, a começar pelos terroristas de movimentos como o MST.

Na verdade, como andam as investigações, tudo parece ter sido plantado. O governo já sabia dos movimentos, e da possibilidade de arruaças, o ministro da justiça, o comunista stalinista Flávio Dino, e até o presidente bandido. Em suma, armaram o circo para criminalizar à direita do que eles sempre foram. Bandidos, e assassinos, afinal o terrorismo faz parte da estratégia revolucionmária, sobretudo quando no poder. É isso aí.


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