Muitos ditos liberais que apoiaram Bolsonaro nas eleições fizeram apostando as fichas no seu fracasso como presidente, em outras palavras, só para derrubar Lula e o petismo, abrindo espaço para outras opções, eles mesmo.
Dentre eles estão gente do DEM sucedâneo do PFL, que se tornaria puxadinho do PSDB, que aliás apoiou Alkmin, o famoso picolé de chuchu no primeiro turno passando por muitas nulidades como o tucano Dória em São Paulo e o governador do Rio Wilson Witzel, este até então desconhecido. Além é claro da turma do partido novo, que é liberal na economia e segue a cartilha esquerdista, digamos, ideologicamente, seguindo a chamada política diversitária, e pelas chamadas minorias , digamos assim.
Só que para a tristeza de muitos, o governo está dando certo, com a escolha de um excelente ministério, sobretudo na segurança, infraestrutura e na economia. Bolsonaro criou ministérios técnicos, ou seja, entregou-os de porteira fechada, como se diz no jargão político. Em outras palavras, os ministros nomearam os quadros livremente, e sem interferências de políticas partidárias, ou seja, quadros eminentemente técnicos.
No caso da economia com o brilhante comando de Paulo Guedes, que aprovou a reforma da previdência e aponta para uma mais que saudável abertura econômica do país e a consequente desburocratização e descentralização do estado.
Para desespero destes liberais, claro, o governo está dando certo, e o país, embora lentamente está saindo da estagnação.
Enquanto isso os liberais do antigo pefelê tentam barrar todas as medidas do governo no que se refere à segurança e no combate à corrupção.
Afinal essa gente quer algumas mudanças na economia, porém manter a mesma estrutura patrimonialista do estado apodrecida até a medula pela corrupção deslavada, herança maldita da constituição de 88.
Enfim a luta do governo não é só contra a esquerda e o estado completamente aparelhado mas contra essa gente que sempre se apropriou do estado para interesses mais do que privados. Bem, a luta tem que ser feroz contra essa gente, pelo menos o partido novo vota sempre nas pautas econômicas liberais, porém trabalha com setores da esquerda moderada para manter o status quo, como ideologia de gênero, aborto e outras mazelas da agenda esquerdista. A luta é grande, e como diria Trotski, a revolução é permanente. E como bem diz Olavo de Carvalho a luta é cultural e de longo prazo.
Ou seja, ou a direita ocupa estes espaços, ou a guerra estará perdida, ou seja, a direita entregar um país economicamente equilibrado para os eternos adversários do homem comum, ou seja, o povão. E quem é a vanguarda desse processo é o povão, alguém duvida?
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