O STF sempre se notabilizou pela subserviência aos poderosos de plantão, desde a aurora golpista da república. Passando evidentemente pelas ditaduras, a varguista e a militar, a primeira mais cruel e fascista, a segunda tecnocrática. Todas as versões dos chamados tribunais superiores foram de uma subserviência sem par. Só agora o STF se volta contra o governo abertamente, e contra todas as medidas de corrupção, sobretudo quando se sabe que membros de todas as cortes estão com medo de serem pegos em casos mais que escabrosos de corrupção. Afinal a corrupção petista até agora não chagou ao judiciário. Ou seja, faltam os togados na extensa galeria da corrupção nacional.
Hoje, está aparelhado pela ideologia de esquerda, e quer legislar, como no caso do aborto e da chamada homofobia, que torna este crime igual ao racismo, o que é um absurdo e esta matéria ainda está para ser apreciada pelo congresso.
Agora, depois da eleição de Bolsonaro, as altas cortes tentam bagunçar o governo, logo mais agora, quando Fachin suspendeu o leilão da petrobrás para a privatização das refinarias, dando um prejuízo de mais de 8 bilhões a estatal de petróleo, que aliás devia ser vendida também.
Assim como os políticos, os ministros do STF são odiados pela população, justamente, aliás. Afinal eles se colocam sempre ao lado dos poderosos, aliás os mesmos que lhes deram os preciosos cargos cheios de mordomias. E, claro, como os políticos, tem medo da lava jato, que está se tornando um processo, altamente positivo para a nação. E que, no andar mesmo deste processo, vai pegar gente das altas cortes, aliás, várias propostas de impeachment de alguns de seus membros já tramitam pelo senado sem sucesso.
Agora, com a pressão popular, o presidente negocia um pacto entre os três poderes, simplesmente para salvar o estado, falido até a medula. Aliás não só o governo federal, as estados e municípios estão à mingua. Evidentemente a má vontade com o novo presidente é total, mas vão-se os anéis, ficam os dedos. Afinal a falência total do estado também atingiria em cheio a nata do estamento burocrático do estado, o pior e mais poderoso inimigo do povo, cevado desde o império.
A rigor não devia ter pacto algum, afinal o judiciário está aí para que se cumpra a lei. Porém, com este ativismo, e com a mídia contra, aliás acusando o governo de não saber negociar, fez bem o governo abrir negociações para o caminho das reformas que garantirão, como disse, a própria sobrevivência do sistema, mas, claro, com mudanças mais do que significativas. O problema vai ser até que ponto as mudanças vão ser permitidas. Em poucas palavras, esta gente quer justamente que tudo mude para que tudo fique onde está. Dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos? A ver.
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