O STF e o congresso são os principais problemas do país. Claro, são partes integrantes dos poderes republicanos e seus equilíbrios, mas tem sido os maiores empecilhos para o desenvolvimento, digamos assim, institucional do país e agora uma desgraça na economia. O STF, não sei porque, ou se teria poderes para isso, impediu o leilão da petrossauro, que , pela lógica do mercado, trará mais competição, e consequentemente preços mais baixos para o consumidor.
O impedimento, formalizado pelo ministro esquerdista Edson Fachin, afugentará capitais, ou seja, investimentos sobretudo pela insegurança jurídica que traz. Afinal, quem vai investir fortunas em empreendimentos gigantescos, e depois mudarem as regras do jogo? Sobretudo num país onde sempre reinou a insegurança jurídica, desde as estatizações em massa, depois do último governo de Getúlio Vargas, passando pelo regime militar que estatizou muito, mais, pasmem, do que um Brizola no poder faria. Por essas e outras ditadura é sempre uma merda.
Os dois momentos liberalizantes na economia, o país cresceu. Foi durante o governo Castelo Branco, que criou as bases do chamado milagre econômico dos governos militares, e durante o plano real, feito pelo esquerdista social democrata Fernando Henrique. De lá pra cá, o estado se agigantou e o país afundou. Nada de novo em governos estatizantes, à esquerda e à direita. O único milico que abriu a economia à força, foi Pinochet, malgrado sua feroz ditadura. Ele Chamou Milton Friedmann e os Chicago boys, privatizaram quase tudo e abriram a economia. Resultado: O Chile é o país mais desenvolvido da América do Sul, e, claro, nem os socialistas no poder ousaram mexer muito no sistema.
Aqui nossos liberais estão mostrando a cara, com muitas exceções, claro. Muitos fazem beicinho com Bolsonaro, que entregou a economia ao liberal Paulo Guedes, um dos pilares do governo. E ele vem apontando para simplesmente implantar o capitalismo no país, desburocratizando, privatizando, abrindo a economia e reformando o estado. Porém muitos capitalistas aqui sempre viveram à sombra do estado. E durante os governos esquerdistas, os bancos , que mais lucraram, formaram um oligopólio. É a reação constante do nosso chamado capitalismo cartorial. Nossa chamada burguesia, se é que podemos chamar assim , sempre viveu à sombra do estado, com suas negociatas e protecionismo. E a resiliência dessa turma, juntamente com o estamento burocrático do estado, lutam como podem, para manter os privilégios e tem muita força. Em poucas palavras, são liberais só de boca pra fora.
Vamos acompanhar esta luta hercúlea do governo para implantar o capitalismo no país, coisa difícil, e revolucionária, diante das condições e do ajuntamento de forças contrárias. É a união da esquerda, com a mídia e show business, acadêmicos, alta burocracia, corporativismo em todos os setores, e tudo o mais. É pouco? O certo mesmo é que hoje, ser reacionário é ser de esquerda, e quem se junta com ela. Simplesmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário