O capitalismo de quadrilha
Paulo Guedes, o ministro da Fazenda de Jair Bolsonaro, é um entusiasmado defensor da Lava Jato.
Ele disse para José Fucs:
“A morte da velha política em 2017, sob a guilhotina da Lava Jato, é o nosso mais importante episódio de aperfeiçoamento institucional desde a redemocratização e a convocação da Assembleia Constituinte.”
E mais:
“Os corruptos destroem muito mais do que escolas, hospitais e outros serviços essenciais não prestados pelos recursos que desviaram. Destroem também a crença da população nas instituições das modernas democracias liberais.”
E mais:
“O político que enriqueceu na vida pública e o empresário que tem muito poder político são aberrações de um capitalismo de Estado que degenerou para um capitalismo de quadrilha.”
E mais:
“Prefiro 30 milhões de empregos porque baixaram os encargos trabalhistas do que ganhar alguns empregos porque meia dúzia de empreiteiras estava corrompendo o governo. Isso não é nem capitalismo de Estado, que é quando as práticas morais são sérias, é capitalismo de quadrilha.”
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