domingo, 28 de junho de 2015

Dilma, Lula, Edinho, Vaccari… Ricardo Pessoa escancarou a República do Pixuleco. Que caiam todos, juntinhos! - POR FELIPE MOURA BRASIL


1) O dinheiro desviado da Petrobras, sob o governo de Dilma Rousseff, pagou a campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
Dilma é beneficiária direta de sua dupla “distração”: a primeira como presidente da República em relação à roubalheira na maior estatal do país, a segunda como presidente-candidata em relação ao financiamento sujo de sua chapa a partir daquele esquema.
É admissível isso? Não.
dilma edinho2) Mas é pior ainda:
Ricardo Pessoa afirmou que só fez doações à campanha de Dilma após ser pressionado pelo tesoureiro Edinho Silva, que mencionou explicitamente os contratos da UTC com a Petrobras.
“Você tem obras na Petrobras e tem aditivos, não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Eu estou precisando”, disse Edinho, em “abordagem elegante”, como ironizou Pessoa.
O dono da UTC acertou pagar, então, 10 milhões de reais à campanha de Dilma em 2014 e acabou pagando efetivamente 7,5 milhões, tendo sido preso pela Operação Lava Jato, em novembro do ano passado, antes de desembolsar o resto.
Pessoa apontou Manoel Araújo Sobrinho, chefe de gabinete de Edinho Silva, como o responsável por acertar as doações.
Edinho considera Manoel “alguém da minha confiança”.
Dá para entender o motivo.
alx_nota-vacari-pixuleco_original3) Ricardo Pessoa também denunciou que, para obter os contratos com a estatal, teve de pagar propina ao partido de Dilma Rousseff, o PT.
Ele disse ter feito repasses de maneira ilegal de 15 milhões de reais ao então tesoureiro petista João Vaccari Neto e 750 mil reais a José Filippi, que foi tesoureiro da campanha de Dilma em 2010.
“Bastava a empresa assinar um novo contrato com a Petrobras que o Vaccari aparecia para lembrar: ‘Como fica o nosso entendimento político?’”, disse Pessoa, na delação revelada por VEJA.
No dialeto da quadrilha,  a expressão “entendimento político” significava obviamente pagamento de propina.
A revista relata:
“Como eram dezenas de contratos e centenas as liberações de dinheiro, corrupto e corruptor se encontravam regularmente para os tais ‘entendimentos políticos’. João Vaccari era conhecido pelos comparsas como Moch, uma referência à sua inseparável mochila preta. Ele se tornou um assíduo frequentador da sede da UTC em São Paulo. Segundo os registros da própria empreiteira, para não chamar atenção, o tesoureiro buscava ‘as comissões’ na empresa sempre nos sábados pela manhã. Ele chegava com seu Santa Fé prata, pegava o elevador direto para a sala de Ricardo Pessoa, no 9º andar do prédio, falava amenidades por alguns minutos e depois partia para o que interessava. Para se proteger de microfones, rabiscava os valores e os porcentuais numa folha de papel e os mostrava ao interlocutor. O tesoureiro não gostava de mencionar a palavra propina, suborno, dinheiro ou algo que o valha. Por pudor, vergonha ou por mero despiste, ele buscava o ‘pixuleco’. Assim, a reunião terminava com a mochila do tesoureiro cheia de ‘pixulecos’ de 50 e 100 reais. Mas, antes de sair, um último cuidado, segundo narrou Ricardo Pessoa: ‘Vaccari picotava a anotação e distribuía os pedaços em lixos diferentes’. Foi tudo filmado.”
O PT instituiu no Brasil a República do Pixuleco.
Dilma Rousseff tem de cair junto com ela.
4) As campanhas do ex-presidente Lula e de Fernando Haddad receberam 2,4 milhões de reais cada em contribuições clandestinas da UTC, segundo Ricardo Pessoa.
A de Lula, o “Brahma”, recebeu em dinheiro vivo, desviado da Petrobras via Suíça.
Para entregar os maços de notas em segurança ao tesoureiro José de Filippi Junior, no comitê do PT, Pessoa usava uma senha.
Ele falava “tulipa” e, se ouvisse “caneco”, ia para a sala de José de Filippi Junior.
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Os lobistas Lula e Alexandrino (ao fundo)
5) O Brahma não está mesmo nunca fase muito boa, não.
Quando seu comparsa em viagens internacionais para lobby em favor da Odebrecht, Alexandrino Alencar, recebeu voz de prisão, ele teve direito a fazer três telefonemas. Dois deles foram para advogados, segundo a VEJA. O terceiro foi para o Instituto Lula.
Posso imaginar a “abordagem elegante” também.
6) Lula fez seis viagens internacionais pagas pela empreiteira, sempre acompanhado por Alexandrino, acusado de ser o pagador de propinas da Odebrecht.
A partir do relatório elaborado pela Polícia Federal, a Época descreveu uma dessas viagens:
“Em 13 de março de 2013, Lula e Alexandrino embarcaram no aeroporto de Guarulhos com destino a Nigéria, Benin, Gana e Guiné Equatorial. Quatro meses depois dessa passagem de Lula pela África, a Odebrecht ganhou um contrato de uma obra de transporte com o governo ganês, contando com US$ 200 milhões do BNDES.
Em 17 de abril do mesmo ano, o presidente de Gana, John Mahama, visitou o Brasil para lançar o seu livro Meu primeiro golpe de Estado. Aproveitou para ter reuniões reservadas com Lula e representantes da Odebrecht, segundo telegramas do Itamaraty”.
Não há notícias de que Lula tenha comprado os direitos do livro para lançar a versão brasileira.
Mas um longo e contínuo golpe de Estado está em andamento no Brasil desde sua ascensão ao poder.
Lula Gana golpe
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