segunda-feira, 20 de abril de 2015

Onyx Lorenzoni x Marina Silva: mil a zero - DO BLOG DE FELIPE MOURA BRASIL

Onyx Lorenzoni x Marina Silva: mil a zero

00-onyxOnyx Lorenzoni, em entrevista ao site de VEJA:
“Hoje, pelos movimentos populares, talvez seja o melhor momento nos doze anos do DEM, que passou por tantas coisas complicadas… agora era o momento de sermos reconhecidos pela população que se mobilizou. O PSDB é visto por eles como uma oposição ma non troppo, nem tão vigorosa. E toda essa massa de eleitores olha para a gente com imenso respeito e carinho e quer se identificar com a gente.”
“No Brasil e na América Latina, a política, por uma série de razões, foi para o lado esquerdo da década de 1990 para cá. Mas os resultados são muito ruins. Venezuela, Bolívia, Argentina, Brasil… A eleição do ano passado é o ponto onde a volta começa a acontecer. Não havia nenhum candidato de centro-direita no Brasil, competitivo e com programa claro. Havia candidatos de centro para a esquerda. É por isso que eu digo: o Brasil carece de um partido de centro-direita claro e forte que possa reunir princípios que a centro-direita pratica no mundo todo. Eu acredito que um candidato à Presidência nascido daí seria muito competitivo para um cenário em que o Brasil busca outras respostas que a esquerda nem o centro podem dar.”
Marina Silva 2Marina Silva, ao ser questionada pelo Estadão se “Depois da frustração com a esquerda, vem aí uma saída pelo lado oposto”:
“A solução não está em renegar a esquerda e ir para a direita, não está na dualidade, na polaridade. Nós temos, sim, de lidar com o paradoxo. Quais os legados que devemos preservar? A estabilidade econômica não pode ser monopólio do PSDB nem a inclusão social é uma exclusividade do PT.”
Marina Silva finge não saber que a verdadeira inclusão social é fruto das oportunidades e do crescimento surgidos a partir da verdadeira liberdade econômica, sem a qual existe apenas um Estado inchado e assistencialista como o do PT, que redistribui migalhas em troca de votos, enquanto fica com o maior pedaço do bolo.
O único “paradoxo” com o qual ainda temos de lidar é Marina Silva, uma candidata sucessivamente derrotada nas urnas, mas que insiste em criar falsas dualidades para se vender como alternativa a tudo isso que aí está.
Mil a zero para Onyx Lorenzoni, mesmo que ainda não desgarrado do centro.

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