sexta-feira, 24 de abril de 2015

BOM DIA - RAFAEL BRASIL - A BANALIDADE DA SAFADEZA



Ao descrever e analisar a gênese dos sistemas totalitários, Hannah Arendt fala da banalidade do mal. Mais especificamente no julgamento de um dos carrascos nazistas Adolf Eichemenn. 
Ela não via nenhum monstro, mas um sujeito perfeitamente "normal" que fazia um trabalho consonante com a lógica totalitária, em outros termos era um mero instrumento do monstrengo nazista, mas transformado em um psicopata a serviço de um sistema criminosamente psicopata.
Seria como, depois de um "expediente" matando sistematicamente e convivendo com as piores desgraças humanas, o sujeito tinha uma vida pequeno burguesa, digamos assim, perfeitamente normal. Cumpria rigorosamente seu expediente de trabalho, chegava em casa afagava os filhos, beijava a mulher e brincava com o cachorro,  como um cidadão perfeitamente dentro da ordem natural de qualquer família de classe média. Era um bom funcionário eficiente cumpridor de suas obrigações de qualquer cidadão ,  na Alemanha dos anos 30, sec. XX. O cotidiano da violência e do genocídio fazia parte do sistema, que tornara-se banal. E um crápula assassino era um funcionário exemplar. 
Aqui a corrupção sempre fez parte da nossa conturbada vida política republicana, assim o sabemos. Mas foi com o PT que a corrupção tornaria-se um fato absolutamente banal, pois nunca foi tão descarada. E também nunca foi sistêmica, fazendo parte de um projeto de poder a longo prazo, e de cunho salvacionista. Além do retrógado nacionalismo e do leninismo renitente, do que existe de pior na chamada tradição socialista. E do castrismo e da tradição populista e caudilhesca latino americana da pior espécie. 
Enquanto roubam descaradamente, posam de vestais da moralidade. Erguem os punhos em sinal de luta revolucionária quando são presos pela simples ladroagem.
E a roubalheira é tão descarada que o povo não aguenta mais tanta sujeira. Isto se levarmos em consideração que o petismo surgiu no horizonte político como um agrupamento ético que iria imprimir novos parâmetros de republicanismo na política nacional.
Cinicamente muitos ainda posam de protetores dos pobres, oprimidos e das minorias injustiçadas desde os primeiros momentos da colonização portuguesa no país. Estão jogando ,para a população a idéia de que fazem como todos fazem ou fizeram. 
Só que o tiro vai saindo pela culatra. O povo está revoltado, e quer mudanças profundas. Enquanto as mentiras e as práticas políticas das mais nefastas são cada vez mais corriqueiras. 
Por essas e outras temos que ter profundas mudanças. Criar novas instituições baseadas fundamentalmente na tradição republicana e democrática. Mudar completamente o estado. Que o mesmo seja controlado pela população civil. Seria a era da ascensão do indivíduo perante o estado cada vez mais ensandecido pela corrupção, burocracia, ineficiência e profundo corporativismo. 
Daí a emergência de um partido conservador. Que precise conservar as instituições da família da liberdade e da democracia. O povo é ingênuo mas conservador. E nada melhor do que a tradição contra os malefícios de uma sociedade cada vez mais violenta onde a safadeza domina. Onde quem procura fazer o bem é sempre penalizado. 
Ou avancemos na tradição ou morreremos como país e nação. E agora é a hora do despertar do povo direito e ordeiro do país, que é seguramente a grande maioria. Abaixo a safadeza. Abaixo o PT e congêneres. Viva o Brasil, e os brasileiros.

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