sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

AUGUSTO NUNES: “Enquanto o mundo se mobiliza contra o terror islâmico, jornalistas estatizados pelo governo lulopetista envergonham o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo”


A redação do Charlie antes em 2006 (Foto: Reuters)
A redação do “Charlie Hebdo” em 2006, quando alguns de seus jornalistas e cartunistas já estavam ameaçados de morte (Foto: Reuters)
Sabem por que eu estou reproduzindo este texto do Augusto Nunes? Porque eu gostaria de tê-lo escrito!
Por Augusto Nunes
O tom burocrático da nota divulgada pela presidente Dilma Rousseff escancara a inexistência de indignação real.
Decididamente, o governo brasileiro não enxerga ─ ou não quer enxergar, o que dá no mesmo ─ as dimensões perturbadoras do ataque sofrido pelo semanário satírico francês Charlie Hebdo.
Foi uma das mais chocantes operações terroristas registradas no planeta. Foi a mais insolente e repulsiva ação do gênero ocorrida na França depois da Segunda Guerra Mundial. Foi o mais selvagem desafio às liberdades democráticos sedimentadas pela civilização ocidental. Foi outra sangrenta evidência de que os fanáticos adoradores de Maomé estão decididos a revogar todos os limites impostos pela geografia e pela lei.
Enquanto a onda de indignação nascida na Paris ensanguentada pela milícia islâmica se espalhava pelo mundo, entidades que deveriam defender o jornalismo e a preservação de direitos sem os quais tal profissão é só mais uma fraude voltaram a envergonhar o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo.
Alguns sindicatos optaram pelo silêncio, como se o som das rajadas de balas numa redação fosse uma retomada extemporânea do foguetório que saudou a virada do ano.
A redação do "Charlie" depois do massacre (Foto DR/Le Monde)
A redação do “Charlie” depois do massacre: sangue no papel (Foto DR/Le Monde)
Houve os que prolongaram os lamentos pela presença entre os mortos de cartunistas famosos, como Wolinski, para fingir que só não se assombraram com o atrevimento dos matadores por falta de espaço.
Dois ou três comunicados até ousaram  enxergar um atentado ao direito de expressão, mas trataram os liberticidas patológicos com a brandura recomendada a companheiros de luta contra o imperialismo ianque.
Na visão caolha do governo e dos seus sabujos fantasiados de dirigentes sindicais ou blogueiros progressistas, qualquer país, partido ou bando que se oponha aos Estados Unidos merece o tratamento de amigo de infância.
Foi assim com os aiatolás atômicos, com o doido de pedra Muammar Khadaff, louvado por Lula como “irmão e líder” enquanto arrastava a Líbia de volta ao tempo das cavernas. É assim com genocidas africanos, com tiranetes cucarachas e até com o Estado Islâmico, um viveiro de degoladores que Dilma Rousseff acha possível regenerar com meia dúzia de diálogos amáveis e muito carinho.
É natural que seja assim com os psicopatas a serviço do Islã.
No universo dos países democráticos, os jornalistas brasileiros a serviço do lulopetismo são os únicos que lutam pelo fim da liberdade de imprensa e pela implantação da censura, sempre encoberta por codinomes bisonhos como “controle social da mídia”, “regulação dos meios de comunicação” ou  “democratização da mídia”

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