segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A entrevista de Aécio a Roberto D'Ávila é a senha para que a sociedade se mantenha alerta para os passos da dupla Lula-Dilma


A enorme repercussão da entrevista de Aécio Neves a Roberto D´Ávila na GloboNews ocorre bem na hora em que Dilma Rousseff consagra um estelionato eleitoral sem precedente na história do Brasil.

Duas frases, sobretudo, marcaram a entrevista: "Não podemos permitir o alinhamento político do Judiciário" e "Perdi a eleição para uma organização criminosa".

Com relação à ´organização criminosa`, ninguém mais neste país desconhece que o Brasil é governador por uma quadrilha comandada por Luiz Inácio Lula da Silva. Constatação verificada desde a explosão do Mensalão, quando os mais notórios auxiliares do presidente da República o acobertaram.

José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha, entre outros, foram para a cadeia para garantir que a quadrilha continuasse operando. Lula substituiu rapidamente os ´companheiros` presos.

E aí...

Veio à tona o assalto à Petrobras. O Petrolão mostrou que o Mensalão era apenas um laboratório para que os lulistas investissem contra a coisa pública. Hoje a Petrobras é investigada dentro e fora do Brasil.

Nos Estados Unidos, na Suiça...

O alerta de Aécio para que não se permita "o alinhamento político do Judiciário" é pertinente.

Embora, no julgamento do Mensalão, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal tivessem sido indicados por Lula e Dilma, a maioria da Casa condenou os quadrilheiros. E os mandou para a prisão.

Sob protesto, diga-se, do PT, que levianamente condenou os juízes, especialmente Joaquim Barbosa, por mandar os mafiosos para trás das grades.

Não custa lembrar que o atual presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e Dias Toffoli não se convenceram da culpa de Dirceu e cia. e, se dependesse deles, a pena seria mínima.

Como indícios e evidências reportam ao colo de Lula e Dilma como, pelo menos, informados da roubalheira na Petrobras - de resto, informação pública através de e-mail de Paulo Roberto Costa e delação de Alberto Youssef - é bom ficar atento ao comportamento de Lewandowski, Toffoli e outros ´companheiros`.

Voltemos à entrevista de Aécio a D'Ávila e ao estelionato descarado de Dilma.

A ´presidente`, com o cinismo que caracteriza o lulismo, passou a campanha inteira advertindo que Marina Silva ou Aécio, eleito, entregaria as chaves do cofre do governo aos banqueiros.

Que aumentariam juros, gasolina...

Eleita com estreita minoria de votos - de um total de 144 milhões obteve 54 milhões - Dilma faz exatamente o que ´denunciara` que os adversários fariam.

Entregou a ´chave` a Joaquim Levy, diretor do Bradesco.

Mais: Aumentou a gasolina, a energia, elevou ainda mais os juros, o desemprego cresceu, a volta da Cide (contribuição que regula o preços dos combustíveis) já está na agenda.

E a corrupção?

O fato de Dilma Rousseff impedir que as CPIs instaladas no Congresso Nacional ouçam os seus comparsas e aprofundem as investigações sobre a bandalheira na Petrobras sugerem o quanto é sério o discurso da ´presidente` candidata e da ´presidente` reeleita.

A entrevista de Aécio a  D'Ávila é forte, oportuna e deve ser repetida à exaustão.

Não se pode desprezar o fato de que os governo Lula e Dilma são os mais corruptos da história do Brasil e que, se a sociedade não se mobilizar, a dupla continuará avançando sem cerimônia sobre o erário.

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