INVOLUÇÃO
CULTURAL NA EDUCAÇÃO
Li Agora no blog do Reinaldo Azevedo que uma professora, com
verbas oficiais, vai reescrever “O alienista” de Machado de Assis. A intenção é
, digamos, adequar a linguagem erudita de Machado, a dos estudantes. Ou em
outras palavras, vulgarizar a obra reduzindo-a aos cânones do senso comum. Como
não conseguem elevar a educação, querem reduzir a obra do grande Machado. Daqui
a pouco vão tentar fazer essas coisas adaptando os maiores vultos da literatura
nacional e pasmem, mundial, as rimas e ritmos do funk. Machado de Assis, como também inúmeros
autores da nossa história tremem em seus túmulos. Em matéria de idiotices não
temos mais paralelos no mundo. E tem muito "intelequitual" apoiando
essas coisas. São mais dos já muitos absurdos do chamado relativismo cultural.
Uma professora, numa capacitação por essas bandas, disse recentemente que a do
ponto de vista cultural a obra de Vitalino de Caruaru tinha o mesmo valor de
Michelângelo, que pintou, dentre outras coisas a famosa capela sistina do
Vaticano. A sujeita nem sabia
diferenciar artesanato de arte. E todos os professores aplaudiram satisfeitos. Afinal,
segundo este tipo de pensamento, todos podem ser “artistas”. Mas aonde estarão
os “bandidos” dessa história? E tudo isso com o meu, o seu, o nosso
dinheirinho. Aonde vamos parar?
TUDO DO MESMO
Assisti a entrevista
de Eduardo Campos no canal livre da band. Como ele se posiciona à esquerda do
espectro político foi contra a lei da maioridade penal, que faz com que adolescentes
ou mesmo quase adultos tenham liberdade para tudo. E alegremente seguem matando
e cometendo os mais variados crimes no país. Todos sabem que a lei atual á mais
do que absurda. Aliás os jovens não estão começando a fazer sexo mais cedo, na
faixa dos doze anos, legalmente votam aos 16, porque são praticamente impunes
para matar? Além é claro, de traficar, roubar, fazer o escambau. O maior
problema do país é a violência, que só cresce. Hoje os ladrões de todas as
espécies são respeitados pela sociedade. Tornar-se bandido parece o caminho
mais lógico e normal para ascender socialmente. Como a impunidade é quase zero,
tornou-se um ótimo negócio ser bandido e mafioso. Vide nossos dirigentes
políticos. Na verdade, o povo desde há muito, não aguenta mais violência e
corrupção.
No mais, O candidato socialista, acenou sutilmente que vai
governar com a direita. Organizar as contas do país, reformar a política e o
estado. Com medo de ser tachado de direitista, claro nem falou em privatizações.
Seu discurso foi para as chamadas classes produtoras, inclusive rurais.
Infelizmente não temos um candidato legitimamente de direita,
apesar de que a população seja majoritariamente conservadora. Teríamos que ter
um candidato que dissesse alto e bom som que o maior mal do país é o gigantismo
estatal, sobretudo a pesada burocracia. E como Collor, denunciasse claramente
as distorções ou mesmo os privilégios do marajalato oficial, nossa “nomenclatura”.
Esta vem mamando desde os tempos do império. Ou mesmo desde o início da
colonização portuguesa. Porém qualquer coisa é melhor do que o PT. Mais um
mandato eles estouram de vez o país, e nos leva a uma guerra civil. Que de
certa forma já assistimos. Temos que privatizar quase tudo, e para dar o
exemplo, teríamos que vender primeiro a PETROBRÁS. Depois o Banco do Brasil,
pela ordem.
LIBERDADE SINDICAL
O PT, nos seus primórdios defendia ferrenhamente o desatrelamento
dos sindicatos do estado, uma herança do proto-fascismo getulista. Pagamos
compulsoriamente um dia por ano do nosso trabalho para sustentar esta estrutura
sindical essencialmente corrupta.
No poder, o PT não só manteria o sistema, como alargaria os
poderes para a roubalheira, afastando as contas dos sindicatos da tutela do
TCU. E foi Lula, para dar um presente aos seus irmãos mafiosos dos sindicatos,
aonde construiu sua lenda de “trabaiador” ,abriria os cofres públicos para as
federações sindicais, como a
petista CUT.
Curiosamente, foi no ato da própria CUT que os petistas foram
vaiados. Mas não tem problema, a roubalheira continua. São estas máfias sindicais
que também devem ser desmanteladas. Mas, temendo perder seus apoios, nenhum
candidato fala sobre o assunto.
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