DÁ-LHE BARBOSA! Rafael Brasil

Foi bom o carão que Barbosa deu em Lewandovski. É uma vergonha que um país se mobilize para prender ladrões. E ainda tem sujeitos como Lewandovski para melar o julgamento em favor dos larápios. Muitos falaram em falta de educação e coisa e tal. Para que educação diante de um vendido descaradamente aos bandidos do governo? E que, comprovadamente, quando presidente do TRE deu uma mãozinha para aprovar as contas da presidente, caso que está sob investigação da própria justiça eleitoral. É preciso punição de juízes que vivem em conluio com políticos, sobretudo os comprovadamente corruptos. Pesquisa feita nos tempos em que Nelson Jobim era ministro da justiça, comprovou que a maioria dos juízes se submetem aos chefetes políticos municipais, ou mesmo regionais. Mesmo nos grotões, onde a cidadania quase não existe e o coronelismo modernoso impera.

É preciso uma verdadeira reforma institucional no país. Precisamos, insisto, de nossa segunda transição. A primeira já faz quase trinta anos , que foi a transição democrática. A segunda seria de aperfeiçoamento institucional. Precisamos, desde ontem, de uma grande reforma no estado, e em todas as instituições democráticas. O negócio é: radicalizar na democracia, em todos os níveis. Como diriam os marxistas, a atual superestrutura impede o crescimento, ou expansão da estrutura econômica. O estado é o maior empecilho para tal crescimento. O povo cobra transparência, eficiência e mais democracia. Quem conseguir capitalizar as insatisfações populares será candidato a estadista. Porém no momento não temos este líder, pois são todos fraquinhos, podemos dizer assim, e os partidos simplesmente não existem. Viraram tudo de um mesmo. Como diz o matuto, é preciso mudar de "fio a pavio". Se não, de crise em crise iremos para o buraco do imponderável. Só não vê quem é cego. Ou mama no sistema.

EDUCAÇÃO

O prefeito de São Paulo, finalmente jogou a toalha. Vai voltar ao tradicionalismo, pelo menos em parte. Cobrar desempenho dos alunos e celeridade dos professores. Uns obrigando os outros a estudar. Passar deveres de casa, e cobrar notas de desempenho. Se não tiverem bom desempenho, os alunos terão aulas de reforço nas férias, e se não conseguirem êxito, reprovação. Quando estudava morria de medo de levar pau, por isso acabava estudando. Claro o que gostava mesmo era de jogar bola e vagabundar. Se não  estudasse, minha vó me botava de castigo, proibindo em parte estas atividades mais lúdicas. Também quando fazia bagunça e era suspenso por indisciplina, me dava uma boa surra, antes do castigo. O pouco que estudei devo a ela, a velha e boa Maria Irenita Souto Maior. Nunca tive quaisquer traumas por essas pisas. Como era preguiçoso e sonso, deveria ter levado mais, pois a velha ainda era muito condescendente comigo, porque me amava. Hoje as famílias querem proteger seus potenciais marginais. Que não respeitam nada, a começar pelas próprias famílias. Mas ainda é só o começo. No Brasil nossos dirigentes fazem de tudo para evitar o óbvio. Sem ordem não existe educação. Ordem e respeito à hierarquia. E, claro a família. Como sempre repetia minha vó, um velho ditado: "Educação de casa vai à praça". É isso aí.