Apesar da popularidade da presidente, o Brasil está parado. O problema é que o govcrno é conservador, ou seja, procura paradigmas superados há muito. Não há o que fazer sem as reformas capitalistas. O estado há muito não pode ser o indutor do desenvolvimento, pois não tem como investir. A máquina enferrujada dos três poderes suga tudo. Sobram pouco mais de um por cento. Já os salários do executivo, consomem mais de quatro. E as despesas com funcionalismo dobraram na era petista. Foram contratados milhares de novos funcionários, estes quase indemissíveis, digamos assim. E se aposentando com quase todos os proventos. O governo nem investe nem cria condições para os outros investirem.
Na época em que Lula era presidente, a economia mundial crescia significativamente, e os preços das comodittes aumentaram bastante. Com o crescimento chinês, o Brasil tornou-se um dos principais parceiros daquele país, ainda mais do que os Estados Unidos. Só que de uma forma , digamos desigual. Exportamos basicamente comodittes, produtos minerais e agrícolas, basicamente, e importamos produtos industrializados. Aliás, com algumas semelhanças com o Brasil da República Velha, quando bizantinamente se discutia se o Brasil teria uma vocação basicamente rural e agrícola, ou urbana industrial. Claro, que deveria ter as duas, ou seja, ser uma potência agrícola e industrial. E o estado hoje é o grande empecilho ao desenvolvimento. Uma burra e terrível burocracia que massacra a todos, uma carga tributária injusta e ineficiente, Uma estrutura política arcaica, e uma justiça que há muito tem que ser reformada, além de muitas outras coisas mais. Porém, enquanto o crédito estiver sendo arduamente pago pelas chamadas novas classes médias, tudo bem. O povo está satisfeito, mesmo porque a empregabilidade está se mantendo estável, embora sejam empregos de baixa qualificação. Mas os problemas começam a aparecer, como o pibinho e a mostra das garras da inflação. E se a mesma voltar, adeus governo.
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