O povo de Caetés está correndo efusivamente atrás das oposições, cujo discurso é de mudança. O povo está cansado do abandono, gerador de falta de perspectivas, num município dos mais pobres do estado. Onde o clientelismo político chegou às raias do absurdo, e a corrupção é franca e escandalosamente aberta. Um verdadeiro absurdo, um município governado por estranhos ausentes. Ademais, cidadão é quem mora na cidade, não importa a origem. Em Caetés está se formando um canhestro governo patriarcal, autoritário, excludente e essencialmente corrupto, como nunca dantes visto, mesmo para os padrões regionais. Um governo, à disposição de uma família, pois a oligarquia instalada nunca confiou nos seus pares, além dos de sangue. É a extrema privatização do público. Tardiamente, o povo reage. Antes tarde do que nunca, como reza o ditado popular.
Nos encontros de Armando 14, o que se vê, é um povo sofrido tentando fugir da opressão. Politizaram até as questões pessoais e sentimentais, pois pressionam as pessoas a não andarem com oposicionistas, o que nos ex países comunistas, eram considerados dissidentes. Democracia , afinal, não é governo de maioria, ou coisa que o valha mas o respeito ao dissenso, como diria a velha combatente socialista Rosa de Luxemburgo, lá pelo início do sangrento século XX. É o respeito ao contraditório, afinal.
Vi o povo alegre nas ruas da cidade, muitos fantasiados, moças e moços alegremente dançando e tirando fotografias através de celulares, expressando democraticamente suas revoltas. Vi até uma jovem, com um bebê nos braços acompanhar a passeata.
Que começou com um pequeno grupo, depois foi chegando gente, até a casa de alguns milhares. Enquanto isso, o filho do patriarca, cidadão do Recife, candidato da oligarquia, falava nas perspectivas dos jovens da cidade para reciclar lixo, e aumentar a produção de mandioca agregando valor ao produto, com a fabricação de bolos. Tudo bem, tudo isso deve ser feito, mas e as outas coisas? O povo quer serviços e respeito ,ou seja isonomia, que é a base de um governo realmente democrático. Para trabalhar, ninguém deve chaleirar ninguém, deve ser por mérito. Só assim se melhoram os serviços públicos, ou seja o atendimento aos cidadãos nas suas mais básicas necessidades. Armando 14 está refletindo e captando este desejo de mudanças. Oxalá, a situação vai mudar. É a dinâmica da política e da vida, o novo contra o velho. Mesmo o velho travestido de novo, como bem o conhecemos.
ANTES IA SER LÁ e LÔ. ARMANDO DUARTE EM CAETÉS e SILVINO DUARTE EM GARANHUNS!!! AGORA, FICOU ASSIM: 14 EM CAETÉS E 14 EM GARANHUNS!!!
ResponderExcluirBeleza de palavras!
ResponderExcluirFaltam oportunidades ao povo de Caetés!, a justificativa de que o concurso tiraria a chance dos que moram aí nunca foi sábia, e sim, desqualifica a capacidade do povo que como eu poderia passar e ter estabilidade no lugar onde vive. Mas as pessoas não veem que o candidato que mora no Recife não têm interesse pelos jovens que vivem em Caetés, quer apenas um meio para ganhar um dindim, não tem projetos para a população. Gostaria muito de ver Caetés ser governada por outros representantes. Acredito que não dá mais para aceitar o descaso com nossa gente. Torço pela oposição! E espero voltar a Caetés e comemorar a vitória de Armando e Gordo! Parabéns pelo texto! Precisamos de pessoas como vc Prof! Grande abraço!
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