sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

ANISTIA - RAFAEL BRASIL


Quando jovem, participei da campanha pela anistia. A reinvicação era que ela seria geral e irrestrita, o que foi conseguido. A campanha tinha o apoio da esquerda e da oposição, capitaneada pelo então MDB, que congregava desde liberais, nacionalistas e esquerda, aí incluídos os partidos comunistas então na clandestinidade. Ou melhor, semi clandestinidade, posto que eles já atuavam à luz do dia, tendo jornis e revistas sendo vendidas em bancas de jornal, e no fim  do regime militar já dominavam boa parte do mercado editorial.
Livros e mais livros foram publicados com relatos de tortura, e a cultura precedeu o movimento que tomaria quase todos os corações e mentes do povo em geral. Em 28 de agosto de 1979 a lei foi promulgada pelo então presidente Figueiredo, que foi o responsável pela abertura democrática, entregando o poder aos civis depois de vinte anos da ditadura militar, caminho cuidadosamente preparado pelo seu antecessor Geisel, que de uma fosma autoritária afastou os duros do regime, abrindo caminho para a transição democrática, com a eleição de tancreedo Neves pelo colégio eleitoral, um instrumento da ditadura, em janeiro de 1985.
Dentre os anistiados, estavam os exilados como Brizola, Prestes e Arraes, dentre outros, que votaram do exílio com grandes e emocionadas recepções populares, e os terroristas que assaltaram bancos, soltaram bombas em aeroportos e sequestraram embaixadores, além de torturarem supostos traidores em tribunais secretos denominados de julgamentos populares, além de promoverem guerrilhas rurais, como no caso do PC do B dntão de linha chinesa, e urbana, como no caso da ALN de Marighela.
Hoje estes anistiados se recusam a dar anistia aos pobres coidados que foram acusaddos mentirosamente de atentarem contra o estado democrático de direito, nas manifestações do fatídico 8 de janeiro, sem portarem um simples canivete. E que a história ainda mostrará, que estas manifestações teve a participação de muitos infiltrados da esquerda, posto que o então ministro da justiça o comunista do PC do B Flávio Dino, apagou os vídeos eue certamente incrimariam estes infiltrados.
Enfim, a repressão brutal aos manifestantes provocaram penas de até 17 anos de cadeia, contra manifestantes que se resumiam a cidadãos comuns, e teve como principal objetivo implantar o terrorismo de estado contra a direita em ascensão. Uma das maiores covardias da nossa história, e corroborada pelas chamadas classes falantes , toda a esquerda política e  mídia tradicional. Nem na ditadura Vargas, ou mesmo na ditadura militar fizeram algo parecido.
A anistia segue o padrão cristão do perdão, que remete ao segundo mandamento cristão, brilhantemente analizado pela filíosofa política judia Hannah Arendt, em seu livro A condição Humana. 
Esta recusa em apoiar esta anistia tem tudo a ver com a mentalidade revolucionária, mais especialmente a comunista, de brutalidade total aos movimentos de oposição, mesmo que de esquerda. Afinal quem matou mais comunistas foram próprios, com a imlplacabilidade contra o dissenso, afinal perdão é coisa de cristão, sem possibilidades no pensamento comunista. 
Enquanto não forem libertados os presos políticos, no Brasil não tem mais democracia. Afinal, enquanto acusavam e acusam Bolsonaro e a direita de serem golpistas, os comunistas, através do supremo, aparelhado por eles, prepararam e efetivaram processualmente o verdadeiro golpe. Hoje vivemos sob a sombra de uma ditadura togada, em aliança com a esquerda. E essa ditadura execrável pode redundar num regime totalitário, que é a pior das ditaduras, que foi inventada por Lênin, que em seis semanas instituiu o totalitarismo na então Rússia, depois União Soviética de triste memória. Afinal foram os regimes totalitários, que mais do que as guerras e epidemias mataram mais de 150 milhões de pessoas e em tempos de paz, no sangrento século XX.

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