domingo, 18 de outubro de 2020

Reforma do judiciário já! - Rafael Brasil


 Estava de férias desde a nomeação do novo ministro do STF, que pela lei deve ficar no cargo até 2047 o tal de Kássio Nunes que desagradou os aliados do presidente e nem tanto os membros do establichment podre de sempre. 

Na verdade é uma tentativa do governo em se acomodar com o sistema para poder passar suas pautas sobretudo na área econômica sem as quais o país desanda, para dizer o mínimo. Afinal para ter maioria no congresso o governo, qualquer um teria que ter 308 votos enquanto os da direita e do chamado centrão tem pouco mais de 370, os demais são da esquerda. Portanto claro que o governo tem que negociar mesmo, porém o problema é a ditadura togada. E a direita tem que voltar às ruas com esta pauta que é a da reforma radical do judiciário, sem a qual o país não anda, afinal os desmandos do judiciário são incontáveis, e os tribunais superiores tornaram-se em altas instâncias das piores organizações criminosas do país, que ademais não são poucas.

O governo segue com alta popularidade, mas popularidade é coisa momentânea, as reformas é que realmente contam. E todos sabem que vivemos numa ditadura togada, que é segundo disse muito corretamente Ruy Barboisa na pior ditadura. Ainda mais quando sabemos que quase a totalidade do estado foi ocupada pela esquerda que há décadas domina o que muitos comunistas chamam de aparelho de estado. É uma luta de décadas, e a direita está  em processo de organização e ainda não conseguiu nem fazer um partido decente. Uma lástima.

Vivemos no que podemos chamar de refluxo de massas, ou seja, o povo está desmobilizado. É preciso colocar as pautas em dia, e nada melhor do que a da reforma do judiciário. Enfim só teremos uma verdadeira democracia com a mobilização popular, o resto é conversa fiada.

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