segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Argentina à beira de uma guerra civil - Rafael Brasil


A Argentina votou e muito mal na eleição passada, trouxe de volta uma das tendências políticas advindas do
peronismo que acabou com o país, antes um dos mais ricos do planeta. Trocou o mesmo hesitante liberal Macri pela volta do Kircherismo, com o poste Fernando Rodriguez tendo como sombra da temível corrupta Cristina Kirchner, que com seus pares, é quem manda de fato.

Rodriguez fez a maior quarentena do mundo, estendendo agora até 11 de outubro, quebrando o já alquebrado país. Tomou medidas mais do que populistas, como o controle de preços, a expropriação de empresas, e de dinheiro, taxando a maioria da população que tem alguma reserva em dólar.

Semana passada uma rebelião da polícia cercou a casa do presidente atordoado, afinal a polícia é uma força armada. Os governistas por sua vez armam milícias atreladas aos sindicatos peronistas todos mafiosos. O exército está mais que desmoralizado pela repressão e corrupção na época da ditadura, e o governo avança para controlar de vez o judiciário tornando impune toda a camarilha governista atolada em casos de corrupção, e crimes de todos os tipos.

Com o agravamento da situação, o que é perfeitamente previsível, o caldeirão social tende a ferver mais ainda. Afinal a Argentina sempre teve uma enorme classe média, bastante escolarizada, e os protestos contra o governo socialista só tendem em aumentar. Afinal as medidas do governo tendem a agravar ainda mais a situação com a figa em massa de investimentos no país o que já está acontecendo.

Por essas e outras a popularidade do presidente se evaporou, caiu de cerca de 70% de aprovação pára 30%, e tende a cair mais. Realmente instabilidade política no país vem de muito tempo atras. A derrocada lenta segura e guadual começou com Perón, ainda no final da segunda guerra. Depois do populismo peronista, a sucessão de golpes e contragolpes militares e a brutal repressão nos tempos mais sombrios da ditadura.

Aliás populismo e ditaduras militares nacionalistas são uma das pragas da América Latina. Afinal o subcontinente é palco para projetos salvacionistas que sempre terminam em tragédias. Aqui no Brasil o povo está aprendendo depois da devastação esquerdista. Enfim e a duras penas vamos aprendendo, mas as forças da reação esquerdista estão muito vivas e operam dentro do estado. Eis um dos problemas, mas vasmos avançando nas nossas reformas econõmicas liberais, afinal o que precisamos é do velho capitalismo. A conferir.

Um comentário:

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