O Papa Pio XII em um decreto contra o comunismo, datado de 1 de julho de 1949, afirmava a excomunhão automática, ipso facto de todos os católicos que em obstinação consciente aderem ao ateísmo e ao materialismo associado ao comunismo e às doutrinas marxistas.
Em 4 de abril de 1959 o Papa João XXIII autorizou a publicação do DUBIUM, um documento do Santo Ofício de 25 de março que confirmava o decreto contra o comunismo de 1949. Neste documento de 1959, reafirmou-se que não era permitido aos católicos darem seus votos a partidos ou candidatos que sejam comunistas ou aliados do comunismo.
De lá pra cá muita coisa mudou, os comunistas e a Igreja, ou pelo menos parte dela. Hoje esta questão divide não só a igreja, mas os fiéis católicos, sobretudo na América Latina e no Brasil. No continente, desde a década de 60 proliferam os padres de passeata, designação do grande escritor Nélson Rodrigues, que era anticomunista ferrenho, sobre padres comunistas, e foi perseguido também pela igreja que o considerava pornográfico em suas peças teatrais, e também foi um dos autores mais censurados pelo então regime militar.
Ainda no final da ditadura foi criado o PT, que foi uma mistura de padres e bispos alinhados aos comunistas de muitas tendências , grande parte dissidentes do partido comunista, em muitos casos mais radicais, muitos participaram da luta armada, ou simples terrorismo, com o objetivo de implantar regimes comunistas aqui no país. Isso é história, afinal, fatos são fatos.
Hoje a Igreja ainda está dividida, com muitos padres e bispos apoiando abertamente o PT e partidos a ele alinhados, com as novas pautas comunistas, que podemos chamar suscintamente de política diversitária, ou seja, os arautos da diversidade e do relativismo cultural. Estas pautas são o gaysismo, o abortismo, a ideologia de gênero, e de apoio a minorias, sempre classificadas por eles de oprimidas. E seguindo estas linhas diversitárias vemos o casamento do comunista Antônio Gramsci e sua revolução cultural, com a turma da chamada escola de Frankfurt, que dentre outras coisas pregavam, como inimigas do almejado socialismo, a família tradicional, a Igreja e o cristianismo, além é claro do estado burguês e da burguesia.
Hoje esta turma da chamada teologia da libertação está dem franca decadência, afinal nunca criticaram a política diversitária esquerdista nem tampouco a roubalheira dos governos de esquerda, não só no Brasil, mas na América Latina. Agora criticam o fascismo imaginário do governo Bolsonaro, imaginário porque inexistente, e essencialmente Bolsonnaro goste-se dele ou não, encampou as pautas conservadoras, como a família tradicional, contra o aborto, enfim, contra toda a ideologia verdadeiramente diabólica da esquerda, que tão bem conhecemos.
Um grupo de 152 bispos da Igreja católica assinou um manifesto compelatemte mentiroso sobre o governo Bolsonaro, dentre um universo de 479 bispos, ou seja, cerca de um terço, muitos eméritos. Estes bispos nada falaram sobre a corrupção e a ocupação das escolas e universidades pelos esquerdistas e anti cristãos. Uma vergonha, por essas e outras a Igreja Católica perde diuturnamente fiéis em todo o país e na América Latina. Evidentemente com esta perda de fiéis, ganham os evangélicos, que são mais tradicionalistas em sua maioria.
Enfim o povo é conservador, e projeta-se que em duas décadas os evagélicos serão metade da população cristã no país. Afinal quem planta colhe, comunismo é a antítese do cristianismo afinal. Diferentemente do comunismno, o cristianismo apóia-se no indivíduo, e não em conceitos abstratos como classes ou luta de classes. E os regimes comunistas foram os maiores genocidas do sangrento século XX. Mataram quase o dobro do que as duas guerras mundiais somadas, dentre os quais milhões de cristãos. Isso é história o resto é conversa fiada. Padre que apoia comunismo devia ser mesmo excomungado, Pio XII estava certo. Alguém duvida?
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