segunda-feira, 10 de agosto de 2020

O problema não é a China, mas o comunismo chinês - Rafael Brasil

Amnistia Internacional: Pena de morte está a diminuir ...
     Execuções na China são corriqueiras e os orgãos das vítimas comercializados pelo partido.


A China tem cerca de 5 mil anos de história, de uma riqueza cultural sem par. Até meados do século XIX era um país extremamente fechado, e com uma tradição política despótica, como ademais em quase todo panorama oriental. Afinal a democracia é de tradição ocidental, primeiro grega, depois iluminista no transcorrer do final do século XIII ao século XIX, que passou da revolução francesa ao período napoleônico, e gerou idéias socialistas, positivistas e marxistas, dentre outras.
No século XIX mais especialmente na segunda metade, o imperialismo europeu, digamos, arrombou as portas da China em grandes projetos e ações de dominação européia, mas também japonesa, isso já no sangrento século XX. Guerras, revoluções, desagregação do império, quase de tudo aconteceu na China até a eclosão da revolução comunista liderada pelo maior tirano da história Mao Tsé Tung.
Durante o reinado maoísta, apesar de alguns avanços na reforma agrária, mesmo violenta, no início dos anos 50, veio a ambição de tornar a China uma grande potência com a política de industrialização forçada como a do grande salto adiante, a partir de 1958, e de coletivização radical da sociedade. A desestruturação econômica levou a grande fome que matou cerca de 35 milhões de pessoas em apenas um ano. Cenas de canibalismo se tornariam comuns, e diante de quaisquer deslizes considerados pelo partudo comunista, milhões foram condenados aos campos de reeducação, na verdade campos da morte.
Com o fracasso retumbante do chamado grande salto adiante, Mao recuou, apesar de milhões de expurgados pelo partido, e lançou uma política de liberalismo, totalmante falso, permitindo a autocrítica de milhões de pessoas ao partido. Paradoxalmente e de uma forma canalha, os críticos foram depois perseguidos e devidamente assassinados, dando lugar a chamada e macabra revolução cultural, onde toda a tradição cultural milenar devia ser expurgada da sociedade através do partido que queria redirecionar a história e a cultura à estaca zero, sob novos preceitos socialistas.
Milhões de jovens foram instados a combater o então chamado reacionarismo das velhas classes, e professores ou pessoas letradas foram humilhadas e torturadas publicamente sob os auspícios do então já famoso livrinho vermelho de Mao.
Destruíram a educação chamada de burguesa e anti revolucionária, e milhões de intelectuais foram mandados para o campo sob o pretexto de reeducação, na verdade campos da morte. Quase extinguiram por completo a educação, mas a fome a a anarquia generalizadas pela juventude maoísta foi desastrosa trazendo mais fome , miséria, e repressão política. Depois estes jovens revolucionários foram também expurgados, ou seja devidamente assassinados.
Com a morte de Mao em 1976, o grupo liderado por Deng Chiao Ping, um sobrevivente do maoísmo dentro do partido, expurgou a viúva de Mao, Chiang King, e começou a abertura do país, e a introdução do capitalismo de estado, sob a coordenação do então economistra ultra liberal Milton Fredmann, dentre outros da famosa escola de Chicago.
Tudo isso mantendo o culto à personalidade de Mao, e do partido comunista, contrariando alguns preceitos liberais de que a liberalização econômica traria a liberalização política. Houve sim uma certa liberalização política, mas mantida de uma forma ainda mais opressiva a ditadura ferrenha do partido. Em poucas palavras a economia chinesa passou a ter características meramente fascistas, com a introdução de empresas privadas e abertura econômica, mas com a supervisão ferrenha do partido.
De lá pra cá a economia deu saltos excepcionais, dado que a tradição manufatureira da China é milenar, casada, podemos dizer assim com uma mão de obra baratíssima, e com o estrito controle do partido, proibida de se sindicalizar ou ter qusiquer meios de reinvindicação.
Atualmente o partido comunista chinês tem planos imperialistas mais do que claros, e de uma agressividade sem par. A expansão chinesa é aterrorizante, sobretudo se contarmos com o fato de que a modernização ecnômica atingiu cerca de 400 milhões de pesssoas num universo de um bilhão e dizentos milhões. Ou seja. ainda faltam entrar no sistema cerca de 800 milhões de pessoas, que ainda vivem em níveis feudais.
Com a crise da pandemia chinesa o mundo despertou para o perigo do imperialismo amarelo, com pretensões hegemônicas que faria inveja a facínoras como Hitler, por exemplo.
Enfim o perigo não é a China em si, mas o partico comunista chinês que quer exportar o seu modelo político totalitário pelo mundo afora. Em poucas palavras todo cuidado é pouco com o totalitarismo comunista chinês. Fazer alianças com a China significa  a longo prazo escravidão, e a destruição da democracia que é um dos prinjcipais valores ocidentais. Afinal, é muito melhor uma democracia com seus defeitos e problemas do que ditaduras, ainda mais regimes totalitários. Alguém duvida?

Um comentário:

  1. E os bolsonaristas QUEREM que esse BOLSANARO metido a NAZISTA se torne o ditador do Brasil, ah TÁ! BOLSONARO e os seguidores dele serão varridos do meio político do Brasil, nazistas não terão vez aqui , a justiça brasileira pode até demorar fazer a justiça qu estamos esperando, más ela vai chegar.

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