Com a eclosão das redes sociais, o monopólio da informação vem chegando ao fim. Os jornais, filhos da explosão urbana e industrialização do século XIX acelerando o que chamamos de globalização, já são produtos do passado, já que hoje se lê mais imprensa digital.
No período entre guerras, e testemunha da ascsnsão das sociedades de massas, e dos sistemas totalitários inaugurados pelo comunismo soviético, veio a era do rádio. Aliás o rádio e a propaganda de massa foi aperfeiçoada pelo nazismo de uma forma exponencial, assim como o cinema.
Aqui na terrinha este modelo foi devidamente imitado pelo fascista Getúlio Vargas, que usava e abusava do rádio e da imprensa, além do cinema, devidamente censuradas na terrível ditadura batizada de Estado Novo, certamente a ditadura mais brutal da república, e que o próprio Vargas teve o cuidado de apagar todos os arquivos da brutal repressão, e violenta censura e controle total da imprensa.
Foi a época do ufanismo nacionalista que se seguiu à centralização política e administrativa, acompanhada pelas terríveis torturas comandadas pela polícia pólítica do então tira Felinto Muller. Depois os comunistas se associaram ao fascista Vargas na eleição de 1950, seguindo a orientação de Stálin de união dos comunistas com os nacionalistas contra o imperialismo norte americano, mas isso é outra história, enfim.
Em meados dos anos 50, ainda no auge da era do rádio, aparecia a televisão, e com um dos seus pioneiros o magnata e todo poderoso Assis Chateubriand, que mandava e desmandava na república, e via como um ótimo visionário que era, os potenciais da televisão, fundando a rede tupi já em 1950, quando quase nem existiam aparelhos de TV no país.
A partir dos anos 60 a televisão passou a dominar os lares brasileiros, quando a rede globo começou a ganhar espaços cada vez maiores, na rabeira do então regime militar. Claro, a rede globo era governista, afinal para expandir a rede só com o devido apoio político do governo. E na época surgiram denúncias de que a rede dos Marinho recebera auxílio significativo do grupo de comunicações norte americano Time Life, o que era proibido na época.
Com a retirada do ar da rede tupi em 1980 a rede globo já dominava quase a totalidade das comunicações no país, tendo o Jornal Nacional quase 80% de audiência, era enfim, um quase monopólio, aliás bravamente denuinciado pelo então esquerdista Brizola, que quase perde a eleição para o governo carioca por fraudes capitaneadas pela emissora.
Com a era petista, a emissora lucrou como nunca. Aliás, não só lucrou como lacrou, absorvendo toda a agenda cultural esquerdista, como gaysismo, abortismo e outros ismos. Agora com a eclosão das redes sociais, os monopólios de comunicações por televisão aberta estão sendo quebrados pela pluralidade e multiplicidade além da rapidez das redes sociais. E as mudanças são cada vez mais rápidas, assim como as tecnologias. Resultado: Queda de audiência. Com o fim das mamatas oficiais, e o enfrentamento ostensivo ao governo, veio a decadência, quem sabe irreversível.
Agora a corrupção revelada pelas delações premiadas, e desde a época do velho Roberto Marinho, que chegaram, segundo cálculos, a cerca de um bilhão e setecentos e cinquenta milhões. A delação foi de um doleiro famoso um tal de Dário Messer.
Vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, mas a situação da rede não está nada boa. Cortes em programas e novelas, demissão de artistas famosos, e até suspensão de contratos de trasmissão de futebol como no caso da Libertadores da América reforçam a decadência. Para piorar, a rejeição de parte de suas programações pela população conservadora do país, que emergiu dos protestos a partir de 2013, elegendo depois de décadas um presidente conservador.
Bem, como disse Marx corretamente, no capitalismo tudo o que é sólido desmancha no ar. E vamos asistindo a mais este desmoronamento, e nas redes sociais. E ainda os bandidos do STF querem regular as redes, pode? Bem são uns safados e idiotas, mas isso é outro assunto. Vamos ver comendo pipoca, fica a sugestão, que tal? Que se lasquem!
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