domingo, 31 de maio de 2020

Aristocracia esquerdista vibra com lumpemproletariado - Rafael Brasil

PM dispersa manifestação na avenida Paulista com bombas de gás ...


Hoje vimos uma manifestação inusitada, mas normal no mundo globalizado de hoje. Os autodeclarados antifascistas são os verdadeiros fascistas, e são saudados pela aristocracia esquerdista como democratas. É a mentira levada aos últimos limites, se é que existem, na mentalidade esquerdista e aliados, claro. 
O lumpemproletariado, que sempre foi desprezado pela esquerda tradicional, digamos esquerda raiz, hoje é saudado como o principal agente da revolução, ou que nome queiram dar a isso. O lumpesinato é gente sem classe no dizer de Hannah Arendt, que não era propriamente uma comunista, seria gente sem vínculos familiares, nem tampouco apegados a posições relevantes dentro das sociedades tradicionais. Para os comunistas gente sem eira nem beira, anti revolucionários por excelência, e passíveis de serem eliminados numa possível construção de uma sociedade socialista. Enfim, gente imprestável para a causa revolucionária.
Como tudo muda, e a esquerda é prisioneira da dialética da práxis nrevolucionária, digamnos assim, sem mais delongas, o lumnpesinato, tornou-se a nata da revolução, ou da destruição de tudo que está aí. Lá fora, os antifas, ou antifascistas, que quebram tudo e batem em quem estiver na frente, com uma violência das gangues da finada repúbliuca de Weimar, que antecedeu a ascensão do nazismo, onde a violência de gangues de rua permeavam a desalentada Alemanha de então. Gangues de esquerda e de direita, estas que formaram as temíveis SA nazistas que se tornariam um estado dentro do estado, destruídas por Hitler em 1934. 
Aqui, na falta de outra coisa, surgiram nossos fascistas autodenominados anti fascistas, e decantados como democratas, pela nossa aristocracia esquerdista. Foram buscar essa gente deplorável nas torcidas organizadas, que são tradicionalmente violentas e que o finado comunista João Saldanha as desprezava, e as classificava como antros de marginais comandados por notórios homossexuais. Mas João Saldanha, como sabemos, era um comuna das antigas, portanmto não comungava e certamente nem imaginava a política de minorias e diversidade da esquerda contemporânea. Deve estar se mexendo no túmulo, enfim.
A mídia esquedista vibrou, com a aparição, enfim da esquerda nas ruas, classificando-os como democratas, mesmo essa gente batendo em todos que se postassem na fente com pelo menos uma camisa verde amarela, como foi filmado na avenida paulista, com hordas de camisas pretas das torcidas organizadas a bater inapelavelmente num pobre diabo que teve o azar de cruzar com essa gente.
Pois é. Para essa gente mais do que deplorável, a aristocracia esquerdista,  que sempre viveu mamando nas tetas do estado, fascistas são os outros, mais especialmente os da classe média, seguindo a definmição de Marilena Chauí. São as famílias que vivem a protestar contra nossas belas instituições pedindo coisas absurdas como o fim da violência e justiça. Aliás estes "fascistas" encheram as ruas desde 2013, sem uma simples briga de bar. Já os "democratas" da esquerda, meia dúzia de gatos pingados e sempre mascarados e armados com paus e pedras, são os democratas dessa gente. Gente execrável, não? Quem duvida? Mas comunista é assim mesmo, nada de novo no front.


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