domingo, 26 de abril de 2020
Depois da crise, reformas econômicas - Rafael Brasil
Depois da crise mundial do corona vírus, faz-se necessária a aceleração das reformas econômicas, mais precisamente do estado patrimonialista. No nosso caso contra os privilégios inumeráveis e absurdos das elites do funcionalismo, mais notadamente do legislativo e judiciário. É uma tarefa árdua porque estes grupos são muitos poderosos, desde os barnabés, aos marajás, todos privilegiados diante dos trabalhadores da iniciativa privada.
Claro que salvaguardas devem existir, sobretudo para evitar possíveis perseguições políticas, mas a irremovibilidade, e os privilégios devem acabar, afinal o governo gasta muito com poucos resultados, em todos os setores. Na saúde, educação, infraestrutura e demais serviços.
Na saúde ainda temos a vergonhosa situação de cerca de 50% das residências não disponham de saneamento público , na educação gastamos muito mas não ensinamos e ler e escrever, e na justiça, ele á cara e lenta, e está apinhada de marajás, grandes e pequenos. Enfim a agenda das reformas é imensa.
Na política precisamos urgentemente de uma ampla reforma política e eleitora. Não é possível o funcionamento de um sistema minimamente democrático com mais de 60 partidos. E é preciso acabar com o sistema de voto proporcional, e quem sabe com o senado, adotando um regime unicameral.
Enfim as reformas são urgentes, mas é preciso começar. O atual governo poderia começar esta agenda, e colocar às questões em discussão, afinal, é disso que o país precisa. Mais oportunidades, melhores serviços, racionalização do estado e do gasto público, e incentivo ao empreendedorismo, leia-se iniciativa privada.
Ou fazemos reformas ou sempre patinaremos sem crescimento, muita miséria, e dependência de muitos de esmolas do estado. Aí ficaremos numa situação tão bem resumida pelo presidente Bolsonaro. Vivermos num país rico com um povo miserável.
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