Esta semana assistimos um bate boca do presidente da república com o presoidente da OAB, Felipe Santa Cruz, filho de Fernando Santa Cruz, desaparecido provavelmente pela repressão do regime sobretudo às organizações armadas, a maioria terroristas, como no caso da AP, Ação Popular, que já preparava suas ações antes do movimento de 64, em 1962. Segundo Bolsonaro, Fernando Santa Cruz foi morto pelos próprios companheiros. Porém o caso fica sem solução, pois o corpo está até hoje desaparecido, e o presidente da OAB quer interpelar Bolsonaro na justiça para que ele esclareça o caso, em poucas palavras, que ele conte o que sabe. Tem até gente que está propondo um impeachent do presidente pelo quiprocó. Ridículo.
A AP, a qual pertencia Fernando Santa Cruz, foi uma organização terrorista, e seus membros estavam preparados pra matar. O atentado ao aeroporto dos Guararapes contra Costa e Silva em 1966, feriu 14 pessoas e matou duas, o jornalista Edson Régis e o militar Nélson Gomes Fernandes. A AP tinha uma orientação maoísta, ou seja da linha chinesa, que visava promover a chamada guerra popular prolongada, do campo para a cidade, seguindo o modelo do maior tirano da história da humanidade. E estas organizações matavam e torturavam possíveis dissidentes e delatores, aliás isso é comum na história do comunismo, afinal quem matou mais comunistas foram os próprios. Evidentemente, estas pessoas nunca foram democratas, queriam implantar uma ditadura comunista no país, fato amplamente discutido e documentado por esquerdistas famosos como Jacob Gorender, e Fernando Gabeira, dentre outros. Só que a esquerda construiu uma narativa de que estas pessoas estavam reagindo à ditadura em prol da democracia. Uma mentira que foi passada às gerações seguintes., inclusive nos livros didaticos, que aliás muitos apontam Lênin como democrata, e que Stálin matou 500 mil pessoas, quando o numero chegou a cerca de 30 milhões.
Na verdade, com o tempo, sabemos que não tinha inocente em ambos os lados. É lamentável a morte de uma pessoa em condições até hoje misteriosas, e como diz um relatório da marinha, de causas não naturais. Mas o que existe mesmo é a tentativa da esquerda de manter uma narrativa mentirosa, essencialmente. A repressão política foi um fato laamentável, e as torturas também, mas para uma parte ínfima da população. Mas o terrorismo de esquerda também matava e torturava, só os verdadeiros democratas que sofreram, com a censura, e repressão política. No final, com a decadência da economia, ou do chamado milagre econômico, a ditadura começa a perder apoio popular, e Geisel desmontou o aparato repressivo possibilitando à abertura política e a volta da democracia. Claro, com uma frente de oposições fortes, e que incluía até setores importantes da esquerda como o velho pecebão, que foi contra o terrorismo e a chamada luta armada. Queriam democracia como um instrumento para chegar à ditadura comunista através da organização das massas.
Aliás, muita gente que participou de atos terroristas e da chamada luta armada, se tornaria membro do PT, e consequentemente do governo como Zé Dirceu e Dilma. Montaram o governo mais criminoso da nossa história e deixaram o país e o povo em frangalhos com cerca de 14 milhões de desempregados. Mas essa história ainda vai ser contada. Aguardemos.
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