segunda-feira, 12 de março de 2018

As FARC continuam mantendo seus “negócios” com o Comando Vermelho (CV) Graça Salgueiro

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Em maio de 2010 denunciei, através do meu blog Notalatina, que um terrorista das FARC de nome José Samuel Sánchez, vulgo “Tatareto”, que também usava o nome “Daniel Rodríguez Orozco”, foi capturado pela Polícia Federal em Manaus, no Amazonas. Na ocasião eu duvidava de que o Brasil, governado pelo PT que é fundador do Foro de São Paulo (FSP) de quem as FARC são membros até hoje, iria extraditá-lo. De fato não o extraditaram e ainda soltaram o terrorista com um argumento pífio de uma juíza de Manaus. Pouco tempo depois ele foi novamente preso e hoje não se tem mais nenhuma notícia do elemento e dos outros três que viviam com ele e foram presos na primeira operação.
“Tatareto” pertence à Frente 1 das FARC e é encarregado das finanças do bando criminoso. Além disso, é o cabeça da fronteira Brasil-Colômbia e dirige as atividades delitivas de: contatos com organizações narco-terroristas e de narcotráfico internacional narcotráfico, inteligência, logística, tráfico de armas com narcotraficantes e traficantes de armas do Brasil. Encarregado da rota e da comercialização da coca em Pacoa (Amazonas) diretamente vinculado com o narcotráfico em aliança com narco-traficantes do Brasil, Colômbia e Paraguai é também encarregado da aquisição de material logístico procedente do Brasil, setor limítrofe com a Colômbia via Rio Apaporis. Além disso tudo, é o cabeça encarregado dos “justiçamentos”.
Em junho de 2013 eu voltei a denunciar a presença das FARC no Brasil, com o artigo “As FARC já têm representante legal no Brasil”, e apesar da fartura de documentos provando que este bando ilegal circulava livremente em nosso país, fazendo palestras em universidades e eventos públicos, como o ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre citado neste artigo, nada aconteceu. Nunca se teve notícia de que esses terroristas foram rotulados como tal, ou que tivessem sido extraditados para a Colômbia. Ao contrário, são tratados como “personalidades”, com regalias como o asilo ou refúgio político.
Em 18 de fevereiro deste ano, o jornal colombiano El Tiempo publicou uma longa matéria denunciando o mais novo inimigo número 1 do país. Trata-se de Miguel Botache Santillán, vulgo “Gentil Duarte”, que no momento encontra-se desaparecido. O jornal o rotulava como “dissidente das FARC” mas isto não passa de mais uma farsa do governo Santos e do próprio bando terrorista, pois isto jamais aconteceu e faz parte - como sempre fez - do Plano Estratégico das FARC, dito por um ex-membro e sabido de todo estudioso do assunto. Ao assinar o fraudulento “processo de paz”, parte da guerrilha ficaria de fora do processo, seria rotulada como dissidência para poder, assim, dar continuidade ao que eles sempre fizeram: continuar com o narco-tráfico nacional e internacional, traficar armas e atacar as forças de segurança para destruí-las totalmente.
“Gentil Duarte” pertenceu ao Bloco Oriental das FARC, o mesmo do “Mono Jojoy”, que atua principalmente no Guaviare, Meta, Caquetá, Vichada e Guainía. Ele circulava pelas cidades San Fernando de Manapiare e San Fernando de Atabapo, ambos pertencentes ao estado Amazonas da Venezuela, e utilizava as rotas dos rios do Alto Orinoco, Atabapo-Temi que encurta o caminho ao sul pelo Guaianía-Rio Negro nos limites com a Colômbia e o Brasil.
Com 500 homens em armas e outros 500 milicianos, “Gentil Duarte” passou a substituir “Negro Acacio”, abatido em setembro de 2007 e fornecedor de cocaína para Fernandinho Beira-Mar, e hoje tem “negócios” com os bandos narco-traficantes “Família do Norte” e “Comando Vermelho”. Em troca das drogas, o terrorista colombiano recebe armas de longo alcance, em especial fuzis e metralhadoras, munição, material de intendência e explosivos.
As Forças de Segurança da Colômbia desconhecem o paradeiro do chefe da “dissidência” terrorista mas, conhecendo o histórico de acolhida desses elementos, tanto na Venezuela como no Brasil, não seria nada estranho se um dia déssemos de cara com a notícia de que este elemento está vivendo comodamente no Amazonas, como ocorria anteriormente com seus comparsas “Negro Acacio” e “Tatareto”. Resta saber que medidas o Brasil tomará em relação a essas “alianças”, agora que foi criado o Ministério da Segurança Pública tendo à frente Raul Jungmann, do PPS, partido pertencente ao Foro de São Paulo, onde também são membros as FARC.
Na cerimônia de posse Jungmann disse que fará um combate “duríssimo”, sem abrir mão do respeito aos “direitos humanos” dos bandidos. Mas qual será o grau de “dureza” desse combate? Inclui-se nisso a fiscalização e apreensão das armas contrabandeadas, dentro e fora das penitenciárias, sobretudo nas fronteiras? A extradição dos terroristas que aqui se abrigam, com a extinção da farsa do acolhimento como “refugiado político” ou amparo do imenso guarda-sol do CONARE? Tenho minhas dúvidas…

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