Os que bravateiam contra Moro, Dallagnol e a Lava Jato são os padres pedófilos da política
Um fantasma da política brasileira desafiou Sergio Moro a prendê-lo. Disse que, se o juiz se atrevesse, seria recebido à bala. Não vale gastar uma linha com o referido personagem, pois o que os mortos-vivos querem justamente é que se fale deles, para que possam sair das catacumbas e dar uma voltinha no noticiário. Vamos identificá-lo apenas como Xingo Nomes – o apelido imortal criado pelo Casseta & planeta. Xingo Nomes quer ser candidato a presidente por seu vigésimo partido (se a conta não estiver por aí, está quase) e isso também não tem a menor importância. O que importa é que esse morto-vivo estaria morto-morto se o Brasil tivesse entendido direito o que foi o escândalo da Lava Jato.
O Brasil, coitado, ainda não entendeu. Bravateando contra Moro, Xingo Nomes – o homem que desmoralizou a bravura – sabe que herda o voto dos que acham que Lula é perseguido pelo juiz. E não haveria mais viva alma (honesta ou não) acreditando nessa lenda se o Brasil tivesse entendido o que foi o maior escândalo da sua história.
Contando, ninguém acredita: enquanto Dilma flana pelo mundo dando palestras em dilmês, e Lula finge que inaugura obra que o seu governo fraudou e não entregou, a Lava Jato revela novos crimes do criador e da criatura. Agora já temos as cenas explícitas das cifras milionárias escoando do caixa da Odebrecht para as contas de Lula e Dilma – através do “Italiano” e do “Pós-Italiano”. Esses são os apelidos carinhosos criados pela contabilidade da empreiteira para Antonio Palocci, preposto do criador, e Guido Mantega, preposto da criatura, no reinado obsceno do PT.
Querido Brasil brasileiro, sem querer incomodar: você já tinha visto, nesta terra de coqueiro que dá coco, dinheiro grosso de fornecedor do governo passando pelas mãos de ministros de primeira grandeza e indo parar no caixa do(a) presidente(a) da República? Respondemos por você, para não cansar sua beleza tropical: não, companheiro. Você nunca viu nada parecido. Nem sonhou – mesmo nas suas fantasias mais picantes.
Ainda assim, estão lhe dizendo que a corrupção é um problema generalizado no país – ou “cultural”, como declararam personagens como o ex-ministro-despachante Cardozo e o procurador-falador Janot, que aliás formaram uma entrosada dupla de zaga na primeira fase da Lava Jato. Igualdade social já era. O mandamento agora é a igualdade criminal. Um desses teólogos de passeata escreveu que até entre os apóstolos de Cristo havia corrupto. Só faltou lembrar a famosa frase de Jesus: caixa dois todo mundo faz.
Enquanto isso, na vida real cansada de guerra, você nem tinha assimilado direito o Pós-Italiano e é apresentado ao Pós-Barusco. Tirem as crianças da sala: depois de roubar a Petrobras à vontade, Pedro Barusco – o delator que aceitou devolver a gorjeta de R$ 100 milhões – saiu do cargo instruindo as empreiteiras a manter a propina para seu sucessor, o felizardo Roberto Gonçalves (cinco contas na Suíça). Deu para entender, Brasil? O escudo da bondade petista proporcionou a incorporação da fraude ao cargo. Governo solidário é isso aí: todo mundo se deu bem, menos você.
Está pouco? Então tome mais um fenômeno cultural: a Odebrecht confessou que comprou tempo de TV para Dilma Rousseff no horário eleitoral de 2014. Investimento arriscado, considerando a qualidade do produto a ser exposto. Mas deu certo e Dilma foi reeleita, comprovando que o telespectador brasileiro prefere filme de terror.
Enquanto Lula e Dilma não forem presos, o gigante adormecido e com problemas cognitivos não entenderá que, como nunca antes em tempo algum, o governo foi transformado em sindicato do crime e o palácio em sede da quadrilha. Não se trata de revanche. Este signatário até preferia que os dois simplesmente desencarnassem da política brasileira e fossem pescar suas próprias trutas. Mas aí o gigante nunca vai entender que o sequestro do Estado brasileiro só foi possível graças à lenda do filho do Brasil e seu presépio de apóstolos tarja preta.
Esses mortos-vivos que bravateiam contra Moro e Dallagnol são os padres pedófilos da política. Apresentam-se como guerreiros do povo para viver às custas dele. A carne é fraca. A Lava Jato tem até 2018 para desmontar de vez esse truque.
Aécio Neves,Sérgio Guerra,Eduardo Campos,Jarbas Vasconcelos,Michel Temer,Renan Calheiros,Eduardo Cunha, Romero Jucá,Renan Calheiros, Eliseu Padilha,Gedel Vieira, Sarney,Moreira Franco, José Serra, Geraldo Alckmin, Sergio Cabral, Pezão, Bruno Araújo, Fernando Bezerra Coelho,Jáder Barbalho, Maluf,Kassab e tantos outros que estão no poder foram e são pessoas honestas que nunca praticaram corrupção no Brasil e nunca fizeram parte das quadrilhas do PMDB,PSDB,PP,PSD,PSB,etc.Todas as roubalheiras e as quadrilhas foram todas descobertas após a abertura da primeiro CPI a do mensalão em 2005 .De 1989 a 2002 todos os citados acima eram santos e honestos! Que barbaridade!
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