Estado do Rio Grande do Sul confirma suspeita publicada no site Diário do Brasil
O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis, anunciou hoje (13) que suspendeu o uso do larvicida Pyriproxyfen, apontado em nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) , como possível causador de microcefalia.
Mais cedo, o Diário do Brasil fez um alerta sobre esse caso:
Pesquisadores argentinos da Physicians in the Crop-Sprayed Towns levantaram a hipótese de que os casos de zika registrados até o momento decorram do uso do Pyriproxyfen, um larvicida utilizado pelo governo brasileiro contra o Aedes aegypti. A substância é usada desde 2014 para combater a dengue no Brasil.
O larvicida é produzido pela Sumitomo Chemical, um “parceiro estratégico” da multinacional Monsanto, sediada nos EUA. Ele é utilizado em tanques de água potável desde 2014 no Brasil, em regiões com saneamento básico carente, como no Nordeste, região de maior incidência de microcefalia
O larvicida Pyriproxyfen é utilizado em caixas d’água para eliminar larvas do mosquito vetor da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika.
“A suspeita é suficiente para nos fazer decidir pela suspensão do uso. Nós não podemos correr esse risco”, disse o secretário.
O ministro lembrou de sua passagem (como prefeito) por Manaus e governador do Amazonas, onde doenças como a dengue são endêmicas:
“Já enfrentei esse mosquito e sei da união que é necessária para vencer essa situação.”
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