domingo, 22 de novembro de 2015

ARGENTINOS DÃO UM BASTA AO POPULISMO - RAFAEL BRASIL

Mauricio Macri comemora a vitória na eleição para a presidência da Argentina


A Argentina no início do século XX era um dos países mais ricos do planeta. Existia um ditado na Europa que dizia que o sujeito "era rico como um argentino". 
As elites afirmavam que o país seria o contraponto de riqueza na América do Sul em relação aos Estados Unidos. Depois da Segunda guerra era a sexta economia do mundo. Mas depois veio Perón. E o pior: Veio o peronismo que ainda hoje é o principal fator de atraso no país.
Perón , segundo o historiador Paul Johnson, corrompeu os sindicatos, quis destruir a Igreja Católica, e distribuiu benefícios formando uma enorme clientela, aumentando consideravelmente os gastos do estado que se tornaria mastodôntico. 
Com a instabilidade política causada pelo peronismo, veio as ditaduras, no caso a dos anos 60, que matou milhares de pessoas, e teve uma orientação econômica também voltada para o nacionalismo e portanto do aumento do estado na economia. 
O resultado de tudo isso é que, só para citarmos um exemplo, a economia portenha era em torno de duas vezes a do Brasil. Hoje perde para o estado de Minas Gerais. Recentemente vi na internet que a economia colombiana tinha ultrapassado a da Argentina, apesar dos problemas daquele país com a narcoguerrilha, aliás apoiada pelo PT e comunas de uma forma geral.
A vitória do conservador Mauricio Macri é um alento para o país. Que está com a economia em frangalhos depois de mais doze anos do mais rasteiro populismo.
Pode ser uma retomada de um novo conservadorismo no continente, e diante da situação brasileira e venezuelana, as mudanças podem se alastrar. 
 Uma tendência ao liberalismo, o que seria um alento não só para àquele país, mas para o resto do continente, sobretudo para o Brasil. Que precisa também de uma endireitada. Ou seja mais indivíduo e menos estado. 
A estrada ainda é longa. É preciso, para usar uma linguagem esquerdista, de uma desconstrução do populismo, que se tornou uma questão cultural no continente, com algumas exceções , é claro. 
Ademais, a demagogia no continente, tem, como diria Roberto Campos, um passado glorioso e um futuro promissor. Porém, felizmente, o cardápio populista se esgotou na pobreza e no aumento da violência e da marginalidade. Vamos rezar pela Argentina, pensando, é claro também em nós. Que Deus livre o continente desta praga, muito pior do que os desastres naturais.

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