sexta-feira, 31 de julho de 2015

Quarto vídeo derruba hipocrisia da indústria do aborto: “É um bebê. Outro menino!” - POR FELIPE MOURA BRASIL


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Enquanto o mundo está mais preocupado com o assassinato de um leão, o Centro para o Progresso Médico divulgou o quarto vídeo da série que flagra diretores da Planned Parenthood, a maior multinacional do aborto, negociando a venda das partes de fetos abortados, como já comentei aquiaqui e aqui.
Savita Ginde, vice-presidente da rica filial da PP das Montanhas Rochosas, que apareceu rapidamente no terceiro vídeo, repete a explicação da diretora Deborah Nucatola — do primeiro — de como a PP treina técnicos para ajustar os processos de modo a aumentar ao máximo a extração de órgãos e tecidos — uma violação da lei federal americana.
Ginde concorda várias vezes com a cobrança ilícita por cada órgão específico, sugere meios de evitar as consequências legais e menciona o uso de eufemismos para disfarçar a venda.
“Classificar como ‘pesquisa’ nos dá certa vantagem sobre a coisa toda. Se houver alguém fazendo isso em um estado que seja realmente contra, é provável que seja apanhado.”
BabyGinde ainda admite que alguma coleta de órgãos é feita em bebês paridos intactos e potencialmente vivos, o que viola o Ato de Proteção a Recém-Nascidos Vivos, que vigora desde 2002, contra a vontade de um certo senador Barack Obama, como comentei no nosso programa de rádio ‘Contexto’.
Quando os atores – fingindo ser representantes de uma empresa de biologia humana – solicitam espécimes fetais intactos, Ginde revela que, na prática abortiva da PPRM (na sigla em inglês da filial), “às vezes, se alguém dá a luz antes de chegarmos a realizar o procedimento, então estamos intactos”.
“Nós temos de realizar um certo treinamento com os fornecedores ou alguma coisa assim para garantir que eles não destruam” órgãos fetais durante abortos de segundo trimestre, diz Ginde, imaginando meios de garantir que os aborteiros da PPRM forneçam órgãos fetais utilizáveis.
Ginde se refere a Nucatola mais de uma vez neste vídeo, declarando que coordena a troca de mensagens com a sede nacional a respeito da compensação pela coleta de órgãos.
A cena da dissecação é, no mínimo, repugnante. Um técnico da mesma organização que afirma insistentemente que só remove “aglomerados de células” move o cérebro de um feto de primeiro trimestre na bandeja, enquanto aponta os rins, a glândula suprarrenal, o estômago, o coração e os globos oculares do dito-cujo.
BoySavita Ginde define o “aglomerado”: “É um bebê.” Um assistente completa: “Outro menino!”
Como escreveu Ed Morrissey na The Week, a hipocrisia foi agora totalmente revelada:
“As duas posturas, o ‘aglomerado de células’ e a negociação de órgãos humanos obtidos com abortos, são mutualmente excludentes. Órgãos humanos vêm de seres humanos e a única maneira de coletá-los de seres humanos não nascidos é matá-los primeiro. Os vídeos destroem todas as generalidades antissépticas usadas na defesa do aborto, para expor sua verdadeira natureza — e foi por isso que deixaram a Planned Parenthood em pânico.”
Em carta, a multinacional pressionou os meios de comunicação a não publicar os vídeos e a Justiça de Los Angeles proibiu o Centro para o Progresso Médico de divulgar qualquer um em que apareçam funcionários da StemExpress, companhia de tecido fetal e biotecnologia que atua como intermediária e adquire as partes do corpo de bebês abortados da Planned Parenthood para vender a locais de “pesquisa”.
O doutor Ben Carson também comentou: “Se não é um ser humano, então por que estão colhendoórgãos dele?” Carson encorajou os cidadãos a assinar a petição pelo fim do financiamento à PP, que recebeu 4,3 bilhões de dólares dos pagadores de impostos americanos na última década.
Os jornais brasileiros ignoraram completamente a divulgação do quarto vídeo, assim como quase que inteiramente a dos outros, no enésimo exemplo do bloqueio contra os fatos que atrapalham a narrativa esquerdista.
Tudo seria diferente se o tráfico fosse de leões.
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(Montagem: EIB Network)
(* Claudia Costa Chaves colaborou nas traduções.)
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