As
greves de professores estão aflorando nas cidades onde o PT é oposição. Ou aos
governos estaduais tucanos, ou, como no caso de Pernambuco, contra os
socialistas do PSB de quem os petistas já foram aliados e perderam os
carguinhos no governo, sendo logo depois fragorosamente derrotados nas urnas
pelos adeptos de Eduardo Campos. Ambos os partidos, o PSDB e o PSB são de
esquerda, digamos mais moderada, ou se quiserem alguns, social-democratas.
O
primeiro fez uma oposição fraca ao governo porque quando assumiu o poder, o PT
abandonaria suas origens revolucionárias para poder governar. E até que não fez
muitas trapalhadas quando deixou de lado o voluntarismo esquerdista em prol da racionalidade
dita de direitista, ou, quando na oposição raivosa, acusavam o PSDB de ser “neoliberal”.
Palavrinha que parece já saiu de moda entre esquerdistas, e afins. Pallocci foi
o grande articulador deste, por muitos chamado de pragmatismo responsável. Com
o boom das commodites no mercado mundial, sobretudo com o crescimento chinês, o
Brasil surfou da onda do crescimento global. E a petezada ficaria eufórica com a
popularidade do presidente indo às nuvens.
No
segundo governo Lula, o pragmatismo responsável foi dando lugar ao voluntarismo
esquerdista, ou seja, o velho populismo. Apostaram no consumo deixando de lado
as bases estruturais do crescimento sustentado , que é a infraestrutura. Em
poucas palavras, possibilitaram ao povo comprar carros com as estradas e as
cidades em pandarecos. E o Brasil precisando de mais portos, aeroportos,
rodovias e ferrovias. E o governo nem investiu, nem deixou por motivações
ideológicas, o capital privado, seja nacional ou estrangeiro investir. E o
governo gastando muito dinheiro com o inchamento do estado, e com os gastos do
mesmo. Ampliou consideravelmente as esmolas aos mais pobres e ofertou aos
escolhidos uma grana incalculável, via BNDES, e outras instituições financeiras
estatais, além dos bilionários fundos de pensão, porca e corruptamente
administrados por sindicalistas analfabetos de ladrões de toda espécie. Nesta
jogada até o filho de |Lula se tornaria milionário, pois seu pai o descobriu como
um “Ronaldinho” da informática.
Com
Dilma, os odiados ortodoxos foram defenestrados pelo governo. Dilma,
apresentada como a “gerentona” achava que entendia de economia. Aí veio o
desastre, com a esculhambação do que existia de racionalidade iniciada pelo
PSDB. E o que tinha que dar errado deu mesmo. Quase afundaram o país, e
mentiram descaradamente na eleição, dizendo que estava tudo em ordem, quando a
grande maioria dos analistas econômicos apontavam o contrário.
Durante
o boom da economia os radicais foram afastados. Inúmeros com cargos na máquina
estatal reforçando o velho patrimonialismo, só que agora com colorações
revolucionárias, ou o que isso possa parecer neste primeiro quartel do século
XXI quando ninguém no mundo leva mais isso a sério. Quando a economia e a
popularidade despencaram os radicais “adormecidos” foram chamados. Os Black
Blocks foram estimulados para agitar e desestruturar o governo do PSDB em São
Paulo, uma velha ambição petista. O tiro saiu pela culatra, pois o tal
movimento do passe livre fugiu do controle, e grandes manifestações de massa
surgiram e arrebataram o país e surpreenderam não só os políticos, mas os
analistas e politicólogos de plantão. Desorganizadamente o povo já exprimia sua
revolta. E foram os radicais que afastariam o povo das ruas com uma violência
fascista bem característica.
Agora
incitam professores e tudo que possa bagunçar os governos da tímida oposição do
PSDB. Com a demonização da polícia, conseguiram o que queriam. Um pouco de
sangue e a adesão da grande maioria da mídia, geralmente comprada, dos artistas
e intelectuais, muitos, mesmo envergonhadamente, ainda petistas. E de certa
forma conseguiram o que queriam. Pessoas sangrando pelas ruas de Curitiba, além
de policiais, estes omitidos pela mídia e pelos intelectuais.
O
desespero é grande, mas o perigo para os esquerdistas é o notável crescimento
de um movimento de massas ligado à direita essencialmente democrática. Um
espaço que felizmente está sendo ocupado por uma população amedrontada com a
violência, o desemprego e a inflação, e essencialmente conservadora, enganadas
pelo petismo. Além da extrema corrupção, em doses nunca vistas no já corrupto
país.
Estes
radicais ainda vão dar trabalho, mas sem saber, trabalham para afundar mais
ainda o esquerdismo , escondido pelo partido no primeiro governo petista. E
deram o tom. O povo está não só contra os corruptos de todos os partidos, mas
contra os vermelhos, os velhos comunistas com o DNA leninista descaradamente
totalitário. Que sejam devidamente desmascarados, para o bem do país. E que
destas manifestações saiam novas lideranças para literalmente endireitar o
país. O povo quer ordem trabalho e
decência republicana.
A
mesma classe média que alavancou o petismo quando o mesmo bradava pela ética na
política, está descobrindo a grande mentira do populismo. Antes tarde do que nunca. E o povo está dando
a lição com manifestações alegres e inteiramente pacíficas, como sempre foi a
índole do povo brasileiro. Que há tempos que não aguenta tanta violência e
corrupção. Viva o povo brasileiro que
milagrosamente está acordando. Ainda teremos muitos jogos pela frente, mas
temos que botar esta gente definitivamente para fora da política nacional. Rezemos
para que dê tudo certo. E que pelo menos as novíssimas gerações tenham algum
futuro promissor neste imenso e bagunçado país.
Vim para a minha aula diária e saio muito satisfeito!
ResponderExcluirProfessor, obrigado!