O líder do DEM no Senado, senador José Agripino, não ficou nem um pouco impressionado com a mensagem enviada ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff — obrigação constitucional a ser cumprida no início de cada legislatura –, e lida em sessão conjunta, hoje, pelo primeiro secretário da Mesa, deputado Beto Mansur (PRP-SP):
– Essa mensagem não tem significado algum — espetou Agripino. — Tudo o que se diz neste governo, se diz com descrédito. A começar por este pecado mortal que, em qualquer país do mundo civilizado, geraria um processo de impeachment: 2,7 bilhões de reais jogados fora, como foi o caso das duas refinarias anunciadas, mas extintas no Nordeste. Outro caso foi a manobra do governo para extinguir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Político experiente e matreiro — foi duas vezes governador do Rio Grande do Norte e está em seu terceiro mandato de senador –, Agripino prevê tempos turbulentos no Congresso ao longo da legislatura que começou ontem:
– Teremos grandes conflitos e denúncias, que vão ter que ser apuradas e esclarecidas, e por grandes tumultos no campo da economia. Além disso, diante de tantos fatos revelados a cada dia [como no caso do petróleo], uma CPI será inevitável.
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