ESCONDE ESCONDE
Lula e Dilma estão brincando de esconder.
O primeiro pelo menos tem a desculpa de ser ex. Embora mande no partido e
agora, dizem, nem tanto na sua cria. Que falam por aí que quer mostrar as
garras para seu nem agora tanto querido mentor.
Na verdade, em que pese seu carisma entre
os pobres a ainda os muitos idiotas da objetividade, Lula não teve uma
participação, digamos aguerrida na campanha presidencial. Dilma ganhou, dentre
outros fatores pela deslavada mentira. O formato das campanhas é um horror. É essencialmente
despolitizante, podemos dizer assim. Os candidatos são “vendidos” como
sabonetes. Os debates muito limitados. Teria que ser simplesmente a palavra dos
candidatos em um único estúdio. Afinal, política é a arte da palavra. Desde a
redemocratização precisamos de uma reforma política. Mas a cleptocracia não
quer. Daí as nulidades.
Dilma não fala nada. Dizem que gosta mesmo
é de dar carões. Ou gatos como chamamos aqui. Para ser seu subordinado tem que
aguentar a levar gatos. E dos mais cabeludos. A bicha é ignorante. Porém, como
diria Tiririca, o “pudê é o pudê”. No Brasil todos vão atrás. Já faz pelo menos
uma década que Lula não dá uma entrevista. Dilma também.
Mas também há quem diga que tudo é
encenação. Afinal, Joaquim Lewy, o manda-chuva do arrocho, não foi indicação de
Lula para , dizem, acalmar os mercados? Agora ambos tem que administrar a
situação. De certa forma, Lula esperava Aécio ganhar, fazer o arrocho que ele
dizia ter que fazer, e depois o próprio Lula aparecer como o salvador do povo,
mais uma vez. Afinal, como diria, se não me engano a velha raposa mineira
Magalhães Pinto, política é como as nuvens, que mudam constante e
inesperadamente. E no meio de calmarias, surgem tempestades. E parece que o
governo mais incompetente e mentiroso da
história está no centro de um furacão. Quem viver verá.
ARGENTINA
Pobre Argentina. Foi riquíssima e está,
desde a segunda metade do século XX, ficando pobre. Obras do populismo e
nacionalismo militar autoritário, ou seja; A quase eterna burrice latino-americana,
com raras exceções.
Tido como um dos países mais ricos do
mundo, desde o início do século XX, a economia argentina era maior do que a da
Austrália e Canadá juntas. Suas elites almejavam disputar com os Estados Unidos
a hegemonia econômica das Américas. Claro, mesmo em decadência, as condições do
seu povo ainda são imensamente melhores do que as nossas. Mas tem coisas
estranhas, pois o povo ainda cultiva figuras como Perón e Evita. O partido
justicialista (peronista) abriga desde a chamada extrema esquerda até a direita
mais autoritária.
Cristina Kitchner, comandou a derrocada
política e econômica recente, e agora vendeu a soberania do país ao dinheiro
iraniano, no caso da morte do promotor. Ela afirma que foi suicídio, mas os
fatos apontam para um assassinato. Como a cultura judaico-cristã valoriza
essencialmente a vida, o corpo do procurador, judeu, vai ser enterrado no
espaço comum. Nos cemitérios judeus, existem locais especiais para suicidas, o
que, os fatos vão demonstrar, não foi o caso do promotor.
O caso vai pegar fogo, pois certamente o
MOSSAD, serviço secreto israelense, deve estar atuando, desde o horrível
atentado à comunidade judaica há quase
duas décadas. O relatório do promotor aponta altas autoridades da teocracia iraniana envolvidas no atentado.
Cristina teve um plano para acobertar os
criminosos em troca de dinheiro. Ainda tem gente, como Lula e Dilma, que
não acreditam que o Irã é um estado terrorista.
Por essas e outras o Brasil afunda no cenário internacional. E vejam que o
buraco sempre pode estar mais embaixo. Vade retro!
BRICS? OU IC?
Dos até há pouco chamados de “BRICS”, os
países chamados de “emergentes”, ou seja; Brasil, Russia, Índia , China e
África do Sul, sobraram a China e a Índia. Brasil, Russia e África do Sul
submergiram. O primeiro sob o populismo petista. O segundo pela política
expansionista de cunho imperialista e isolacionismo em relação ao ocidente, além
de autoritarismo interno. E finalmente o descalabro das administrações sul africanas
com altas taxas de corrupção.
A China segue com seu capitalismo de
estado totalitário, o sonho dos defensores dos restolhos do chamado socialismo
cubano. A Índia, um mosaico étnico religioso e cultural se move seguindo suas
elites ainda intimamente ligadas com a educação britânica, o antigo
colonizador.
É o Brasil descendo a ladeira com mais de
uma década de desmandos, corrupção e populismo. Mas felizmente, o PT está
perdido. A debacle vem aí, só não sabemos como será. Com a generalização e
banalização da corrupção, todo aparelho do estado está podre. Mesmo porque foi
devidamente partidarizado, e isto ainda antes do PT chegar ao poder. É por
essas e outras que muitos ratos ensaiam o rompimento com a “presidenta
gerenta”. E são eles os primeiros a abandonar o navio. No caso petista os
restos do Titanic do socialismo do sangrento século XX, como diria o bom
Fernando Gabeira.
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