DILEMAS PETISTAS - RAFAEL BRASIL

A “bomba” do descalabro econômico caiu no colo do PT. Logo eles, no afã de “FAZEREM O DIABO”  para ganhar a eleição, encontram-se no dilema entre fazer o arrocho fiscal, justamente o que acusaram Aécio de querer fazer, ao colocar Armínio Fraga como seu ministro da fazenda se eleito fosse. Ou manter continuidade do descalabro econômico em curso , provocado por economistas ditos de esquerda, que comungam o que chamam de heterodoxia econômica, ou o que isso possa significar.

O certo é que, o atual modelo, que é bom que se ressalte, não foi criado pelo PT, mas apenas reforçado, e vem desde os malfadados tempos de Vargas. É o que sufoca o país, e mantém a pobreza até as calendas gregas. O velho e saudoso meu pai, Rafael Brasil, dizia que o Brasil seria o país do futuro. Ainda estamos na mesma, e com sérios agravantes. Nossa população hoje é predominantemente urbana, e mesmo com uma educação de péssima qualidade, a chamada classe média emergente tende a reclamar mais. Bastam mais proteínas e um pouco de educação para o sujeito ir se formando na cidadania.

Aliás, falando em inclusão social, no mundo todo houve, nas duas últimas décadas, uma significativa redução da pobreza. No Brasil, tudo começaria efetivamente com o fim da inflação como o plano real de Fernando Henrique. Para os petistas foram eles os responsáveis pela inclusão. Mas o que eles fizeram mesmo foi aumentar a esmola. Ampliaram os programas sociais, que viraram propaganda oficial da candidata governista, quando o certo mesmo seria comemorar a diminuição de tais pessoas dependentes de tais programas com a inclusão social advinda da educação e trabalho. Em relação ao trabalho, os governistas se gabaram de o Brasil ter uma pequena taxa de desemprego. Mas são trabalhos de pouca qualificação, portanto de baixa renumeração.

O sistema social e político brasileiro, se isto podemos chamar de sistema, penaliza quem trabalha e produz. Afugenta investimentos e com isso mantém a miséria. O Brasil só tem jeito com CAPITALISMO. TODOS OS PAÍSES DESENVOLVIDOS, trilharam por este caminho, a começar pela Inglaterra já no final do século XVIII. Claro com a diversidade dos demais processos nos países que seguiram o caminho do desenvolvimento econômico e social. Aliás, só se desenvolve socialmente, quando se desenvolve economicamente.  Afinal, dinheiro não dá em árvores.

O grande empecilho para o desenvolvimento do país é o estado patrimonialista e corporativista. O último que enfrentou, mesmo atabalhoadamente esta situação, foi Collor. Que era e é meio louco, megalomaníaco. E o povo compreendeu bem o recado do então “caçador de marajás”. O discurso continua atual. Porém, hoje  Collor participa da pilhagem do estado aliando-se com o PT, e sabe, com cada vez mais convicção, que a corrupção no seu governo, comandada pela chamada “república de Alagoas” não passaria de brincadeira de criança, comparada aos seus antigos algozes petistas.

 Porém agora a oposição decidiu fazer mesmo oposição. E o Brasil não é a Venezuela. Menos mal. E tem muita corrupção no meio do caminho. Será que Collor seria contra o impedimento de Dilma e dos seus atuais aliados petistas? Muita água vai rolar por debaixo da ponte do descalabro petista. Muitas vezes a história não perdoa. Afinal só no futuro as próximas gerações vão tomar consciência do mal que essa gente fez e faz hoje ao país.  Tenho dito, há mais de vinte anos. Só não vê quem não quer, ou quem não tem a mínima instrução e sobrevive graças aos ditos programas sociais do governo.