segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

EDUARDO AFINA O DISCURSO - RAFAEL BRASIL


Eduardo acerta na mosca ao apontar a paralisia do governo. Que está paralisado, porque retrógado, e completamente sem rumo. Lula se safou por seu pragmatismo. Dilma está acabando com o país porque pensa que pensa. Juntamente com os esquerdismos e coronelismos de sua mais do que heterogênea e enorme equipe. Há tempos não temos governo. Pior, um governo reacionário e essencialmente retrógado. Que aparelhou o estado, e corrompeu de vez os já corrompidos sindicatos, avacalhou a política com a corrupção agravada, atentou e atenta contra a liberdade de imprensa, desorganizou nossa política externa, cada vez mais isolacionista. Ainda mais, atacou o agronegócio, insuflando conflitos no campo, justamente o setor mais competitivo da nossa economia e que nos dá os mesmo apertados superávits na balança de pagamentos. Além de tentarem desqualificar o judiciário de quase todas as mais torpes formas. Passar mais quatro anos neste governo? Eduardo foi incisivo, e acertou na mosca. Se for para o segundo turno ganha as eleições. O governo está em queda, e ele tem o eleitorado   mais conservador, que é  muito grande, aliás,  mesmo das aparentemente frágeis oposições. Que nos últimos pleitos, obtiveram uma expressiva votação, em torno dos 40%.
Em síntese, o eleitorado potencial de Marina não vota no PSDB, mas votaria em Eduardo. E isso assusta os petistas. Aliás eles estão assustados com a perspectiva de perderem os cargos, que é o que hoje anima a “ideologia” petista. Na falta lamentável de um bom candidato genuinamente liberal, votemos na possível oposição, todas de esquerda. Pelo menos nominalmente. Para governar, só com a direita liberal. Temos que fazer uma verdadeira revolução liberal no país. Uma , como diria Gramsci, verdadeira “revolução passiva”, voltada para a inserção do Brasil no mundo globalizado. Mudar completamente o modelo educacional dotando-o de eficácia, privatizar o possível e modernizar efetivamente o estado, criando uma eficaz e competente tecnocracia nacional. Claro também tem as reformas de que o país tanto precisa, que são inúmeras, e todas as pessoas minimamente informadas sabem. Esta presidente não tem condições nem de ser chefe de repartição. Vai ficar como a presidente mais medíocre da história deste país. Que está em queda. Mais quatro anos seria de lascar. Nesse sentido, boa Eduardo. Chame este povo para o debate político. Eles tem medo, e vão partir para a baixaria, como já estão fazendo. Mas a POLÍTICA tem que estar de volta. Eduardo já mostrou que é do ramo. Vamos ver e torcer. Pelo Brasil. 

É difícil dar certo ─ Brasília
O estudo é da Cornell University, EUA: o Brasil tinha 21 ministérios em 2002. Em 2013, já estava com 39. Os Estados Unidos têm 15 ministérios. Da Coluna de Carlos Brickmann

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