quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

UM DISCURSO DE CANDIDATO CONTRA A VIOLÊNCIA - RAFAEL BRASIL


Se um candidato como Joaquim Barbosa, que ficou célebre e conhecido por sua atuação no caso do mensalão, apresentar uma campanha focada na violência, ganha a eleição. A questão da violência no país é o caso mais sério de todos. São cerca de 50.000 mortos por ano. Seria preciso uma ação enérgica de um presidente legitimamente eleito, pressionando o congresso, para mudar este quadro mais do que lastimável no país.
Concomitante com a violência é a questão da educação. Não é possível que a baderna insuflada pelos teóricos do construtivismo e outros ismos continue. Muitos professores não tem condições de dar aula pois não pode sequer dar um carão num  aluno mal educado. Claro, a questão é muito complexa, passa desde a necessidade de pagar melhor aos professores, como quebrar com o corporativismo da categoria. Aliás, o Brasil de certa forma é dominado pelo corporativismo, sobretudo pelo tamanho do estado.  Depois de admitido num concurso, o servidor público é praticamente livre de demissão. Nas instituições privadas ou o sujeito trabalha direitinho, ou é colocado no olho da rua. Também tem a ingerência política, nefasta, sobretudo na questão da educação. Tem que acabar com a estabilidade do servidor, mas evidentemente afastar a ingerência  politica. Na iniciativa privada, o sujeito pode ser demitido no outro dia, depois da contratação. Porém pode chegar aos cargos mais altos pela competência. Na educação, nós professores e demais profissionais, sempre somos comandados por gente de fora, muitas vezes inabilitados porque são indicações políticas. Para fazer estas coisas, seria necessária uma verdadeira revolução no país. Porém, se nada for feito, iremos inexoravelmente para o fundo do poço. Aliás, estamos quase chegando lá.
Claro tem que mudar quase tudo. Desde o código penal, ao sistema prisional. Crimes contra a vida não deveriam ter progressão de pena, nem tampouco sexo na cadeia. Um sujeito como Fernandinho Beira Mar casou na cadeia. Também, deveria ser instituída prisão perpétua. A vida tem que ser respeitada ao máximo, e quem mata, a não ser em legítima defesa, não tem recuperação. Tem mesmo é que ser afastado da sociedade. Um sujeito, mata, sequestra,  e passa cinco ou seis anos na cadeia. Um absurdo.
Também a lei do desarmamento deveria ser revista. Do jeito que está seria supor que o estado estaria protegendo constantemente todos os cidadãos. Um absurdo. Se o cidadão é agredido, ou sofre um atentado contra sua vida, deveria ter pelo menos o direito de se defender. Mas não. Quem morre é que se lasca. Claro, para obter arma o sujeito deveria estar limpo juridicamente falando. E o bandido, armado, deveria saber que também poderia levar um bom e sanador tiro na testa. Hoje os bandidos de todas as espécies estão armados até os dentes, e o cidadão de bem tem que botar o rabo entre as pernas e lhe entregar seus bens. O povo aplaudiria, e não iria na onda destes intelectuais de botequim, ou pseudo socialistas, digamos assim. Para estes idiotas da objetividade, o bandido é uma vítima social, se é pobre e preto.  É aliás uma forma bastante perversa de criminalizar a pobreza. O pobre, como sabemos, quer mesmo é melhorar de vida, como ademais todo mundo. E inúmeros crimes contra os negros, são praticados pelos próprios negros, isso ninguém diz. E é sempre bom lembrar, que somos historicamente um país miscigenado, majoritariamente mulato. Nunca vivemos num clima de segregação racial. Só os esquerdopatas querem racializar o país, pregando o ódio racial dos negros contra os brancos, ou o restante da sociedade. A ascensão social dá-se essencialmente pela educação. Aliás, já temos boas leis para combater o racismo, que é coisa de gente primitiva, ignorante e idiota.

O povo sabe votar muito melhor do que nossas supostas “elites” intelectualizadas. E sabe muito bem que nosso mal maior é a violência. Bastaria ter um candidato que enfrentasse o problema com realismo, sem medo de incomodar estes entes ditos politicamente corretos. Estes “pensadores”, são na verdade um dos maiores males do país. Estarei mentindo?

Um comentário:

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