Agora o governo Dilma concentra suas ações no interior, tal qual a finada ARENA no crepúsculo do regime militar Já distribuiu milhares de máquinas às prefeituras, não só do Nordeste, mas de todo o interior do país. Aos poucos, perde votos para as oposições e de imensas camadas médias das populações urbanas, sobretudo as formadoras de opinião. Faz um governo incompetente, em todos os aspectos, da educação à infra estrutura, passando pela saúde, em frangalhos. Não tem projetos, nem agenda para o país. As perspectivas não são das melhores. A economia está parada e o país não tem instrumentos para incentivar a produtividade.
Estas massas urbanas estão há muito insatisfeitas, por um estado mastodôntico e com uma burocracia cruel. Sem falar na corrupção. É aí que entra o discurso oposicionista. Agora em duas frentes. Pelo tradicional adversário, o PSDB e agora pela esquerda, dita democrática, com Eduardo Campos e Marina. Estes últimos tenderão a fazer um discurso voltado para estas massas desiludidas com o petismo. São forças que romperam com o governo. O governo petista vai partir para a guerra. Quem viver verá.
O quadro político ainda esta incerto e isto é muito bom para a democracia e para o Brasil. Chega de petismo, que é o verdadeiro fator de atraso nacional. São herdeiros do que existia de pior no varguismo, e no chamado pensamento nacionalistóide brasileiro, digamos assim. Além do mais, são de matriz essencialmente autoritária, de um esquerdismo populista, anacronicamente enterrado em meados da segunda metade do século XX pelos países que contam. O país tem que se livrar disso. Seja Aécio, seja Eduardo, ambos são infinitamente melhores do que o petismo, na falta de uma força realmente liberal e conservadora no país. Vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
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