segunda-feira, 4 de março de 2013

CANDIDATURA EDUARDO: CAMINHO SEM VOLTA?


A candidatura de Eduardo está ganhando a mídia, o que mostra a competência em abrir espaços, sobretudo quando temos uma oposição titubeante, e um governo, que, apesar da popularidade, perdeu completamente o rumo. A economia não vai bem, as ações do governo foram inócuas, a inflação ameaça. Quando Lula cumpria a racionalidade econômica implantada por Fernando Henrique, tudo ia mais ou menos, embora as reformas já tinham sido postergadas, para dizer o mínimo. Quando Dilma assumiu, sua "nova" equipe dizia que uma inflaçãozinha não era nada mal, na verdade o importante era o crescimento. Hoje o Brasil não cresce, e a inflação é a maior, disparada, entre os países emergentes. 
A intervenção estatal aumentou na proporção em que o Banco Central foi deixando sua frágil autonomia. Além disso os índices econômicos passaram a ser manipulados causando desconfiança dos mercados nos números do governo. O ajuste fiscal não foi feito, aliás, o gasto governamental duplicou, pelo menos com o aumento  de salários e a contratação de milhares de novos funcionários públicos, isto para alavancar a campanha da própria Dilma a presidente. Todos estes fatores tendem a deteriorar ainda mais a já frágil sustentabilidade da nossa economia, implantada desde o plano real, criticada abominavelmente pelo PT e Lula, e utilizado como a principal bússola da economia, sobretudo no primeiro governo petista. Se a economia desandar até as eleições, Eduardo pode ser a grande alternativa. De socialista só tem o nome, felizmente. As elites empresariais de São Paulo já estão olhando sua candidatura com simpatia. Até setores da oposição, como o PPS e  o DEM, e até o ex presidente Fernando Henrique não descartam uma aliança com ele contra o lulo petismo.
Sabiamente Eduardo não caiu na armadilha petista em antecipar a campanha eleitoral. Matreiramente, "cozinha" Lula e o PT em fogo brando, deixando-os bastante nervosos. O PT e Lula que começaram muito cedo as artimanhas para dividir o PSB através dos irmãos Gomes do Ceará. Com isso, deixaram Eduardo ainda mais irritado. Com Eduardo e Marina, além do PSDB, teremos de novo um segundo turno. Eduardo poderá chegar lá. Porém ao atravessar o rubicão das oposições ele não terá caminho de volta. É lutar ou morrer de véspera. E Eduardo não ´parece um cidadão destinado a abrir parada. Ele  tem vontade de poder. Não vai ficar como o avô Arraes sem ter uma protuberância na política nacional, e ficar administrando a província. É ambicioso, e vai tentar alçar vôos mais altos. Bom para o Brasil. Bom para a democracia. Melhor para Pernambuco que deve se unir em torno dele contra as pretensões petistas de manter indefinidamente a hegemonia na política nacional. Só um pernambucano nato para endireitar o país. Será desta vez que teremos um presidente? Veremos.

Um comentário:

  1. Rafael, teremos mais um Presidente Pernambucano. E será EDUARDO CAMPOS. Esclarecedor, motivador e estratégico, sua postagem.
    Como eu queria, que muitos líderes da nossa região, despertassem para essa possibilidade.
    AVANÇEMOS!

    Roberto Brito
    Filiado ao PSB Paranatama
    Paranatama - PE

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