terça-feira, 20 de novembro de 2012

REFORMA POLÍTICA



Para começar , a propaganda eleitoral tinha que ser inteiramente revista. Na televisão, os partidos mais representativos, teriam o mesmo tempo. E sem marquetagens, tudo no mesmo cenário padrão do TRE. Uma das questões que se mantenham partidos de aluguel ou similares, é justamente a negociação do tempo na televisão. Dentre outras coisas, foi por isso que Lula abraçou Maluf, que antes tinha tentado negociar com Serra, para o mesmo parar de tentar repatriar o dinheiro roubado da família Maluf, dos cofres de São Paulo. Por tempo de televisão, negocia-se tudo. Secretarias, ministérios, propina, e tudo o que se possa imaginar. Propaganda na televisão, só o sujeito falando, e sem a construção de edições. Afinal, a alma da política é a palavra, e quem não tem nada a dizer, que fique no ostracismo político.
FINANCIAMENTO DE CAMPANHA
Deve ter limites. Não ao financiamento público, e deveria ser permitido doações via internet. Maior fiscalização no uso da chamada máquina pública. Incentivo para que as comarcas e o ministério público sejam os verdadeiros órgãos da cidadania nas cidades de pequeno porte, onde o  moderno clientelismo e coronelismo político predominam. Proibição de camisas, bonés, e outros “brindes”, assim como carros de som, que são o terror das cidades do interior.
VOTO FACULTATIVO
Deveria ser implantado. A cada eleição crescem os votos nulos e brancos e as simples abstenções. Deve votar quem quer, aliás é um contra-senso à noção de democracia,  obrigar o sujeito a votar. Ademais, poderia favorecer os candidatos mais sérios, com propostas mais consistentes, fazendo os eleitores a votar mais pelas convicções do que ser simplesmente corrompido. Ou seja, iria dificultar a compra de votos.
Sem a reforma eleitoral e política, ficaremos nesta situação, onde as eleições estão cada vez mais milionárias, afastando definitivamente setores representativos das classes médias da política, favorecendo a oligarquização da mesma, como estamos assistindo agora. Cidadãos como Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos, Marcos Cunha, Roberto Freire, Gustavo Krause, Marco Maciel, Roberto Magalhães,  talvez nem seriam eleitos pelo atual sistema, aonde o dinheiro e a corrupção eleitoral abundam. Uma vergonha nacional, aliás é por essas e outras que reina atualmente a mediocridade nas duas casas do congresso. É muita gente ruim, causando um enorme desgaste na já desgastada , chamada por muitos, classe política do país. Um sistema que cada vez mais afasta os homens mais sérios da política, fazendo da mesma , cada vez mais, uma atividade de crápulas. E bota crápula nisso!
 TE CUIDA EDUARDO
Nessa troca de afagos para inglês ver, Dilma prepara uma maldade com Eduardo Campos, como vingança pela derrota no Recife, e pelo crescimento do PSB nas últimas eleições, e a pretensão de Eduardo em ser um político de destaque nacional. Vai arranjar um ministério para Ciro Gomes, o cachorro de guarda de Lula no PSB de Eduardo. Mui amiga. Para os petistas, aliado, só subordinado. Nada de querer ser ator principal. Só coadjuvante. Ciro Gomes é o homem escolhido para, dentro do partido, minar as pretensões de Eduardo. Todo mundo sabe a boca que tem. E ele se presta ao serviço direitinho. Não passa de o neo-fascista, fora de moda. Um cacareco político.

Um comentário:

  1. Disse bem, professor!

    Suas análises são luz neste período de burrice e mediocridade coletiva! Inspiração certa para pessoas que discordam da canalhice imperante hoje em dia.

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