
Agora, depois das eleições, vem o grupo derrotado em Caetés
falar em eleições roubadas. Entraram com uma acusação na justiça, afirmando que
Armando e Gordo compraram votos. Parece piada de quem vinha ganhando eleições
com votos de cabresto, e logo depois que perderam queriam fazer um concurso,
coisa que se recusaram a fazer, ao arrepio da lei, por mais de quinze anos.
Ainda mais, antes das eleições, distribuíram fartamente
materiais de construção, cestas básicas,
feiras mil, e ficaram devendo uma verdadeira fortuna a muitos comerciantes
locais, também aliados políticos. Até as pedras sabem disso. Em outras
palavras, montaram uma verdadeira rede de corrupção na cidade , que acho que já
estava fora de controle, a agora, sem provas documentadas, querem acusar os
vencedores, de corrupção eleitoral. Parece piada.
Roubada mesmo foi a eleição de meu pai há vinte anos atrás.
Tanto roubaram na apuração, na época manual, como chegaram a trocar duas urnas
“batizadas”. Seguinte: Meu velho pai, estava ganhando com uma média de dez
votos por urna. No final, já estava na frente com mais de duzentos. Quando as
duas urnas “batizadas” foram abertas, já no final da apuração, o então
candidato “da luz”, milagrosamente, e contra todas as possibilidades
estatísticas , passaria à frente, ganhando com mais de cem votos. Quem trocou
as urnas? Um velho conhecido pecuarista e sua esposa, membros de famílias
tradicionais na cidade de Capoeiras, e que se interessavam diretamente pela
derrota do velho Rafael Brasil em Caetés, abrindo as portas do eleitorado da
cidade para novas alianças eleitorais. Naquele tempo, jogavam contra o velho
Rafael, ninguém menos do que o velho Miguel
Arraes, que tinha sido derrotado para governador em Caetés por mais de
quinhentos votos pelo velho Rafael. Aliás, Caetés foi uma das poucas cidades do
estado a dar a vitória a José Múcio naquelas eleições. Não coloco os nomes dos
autores da façanha, por não ter provas documentais. Mas tenho testemunhas, que
são as pessoas que os atores falaram. É isso aí. Este foi o segredo da vitória
do “da luz” sobre Rafael Brasil. O caso eu conto como o caso foi, como diria o
velho cronista, o comunista pernambucano Paulo Cavalcanti. Mesmo depois de
vinte anos, a verdade pode vir à tona. Afinal, a mentira sempre tem pernas
curtas, reza o ditado popular.
Coloca ai tb quando o velho Rafael perdeu pra quem? Zé da Luz? KKKKKKKKK lembra?
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