GREVES CRIMINOSAS
Faltam remédios para cancerosos. Hospitais de emergência são paralisados, deixando a população à míngua. A questão da greve nos serviços essenciais ainda não foi regulamentada na constituição. Seria preciso, desde anteontem, fazer as inúmeras reformas de que o país tanto precisa. Sobretudo a reforma do estado. Nada foi feito, dentre outros fatores, por preconceito ideológico. Seria preciso privatizar mais, todos os cacarecos estatais que ainda representam mais da metade da economia nacional. petrobrás, banco do brasil, bancos regionais, e o que for preciso. É preciso liberar nossas forças produtivas, e quem for contra, é inclusive anti-marxista. Mas essa gente nem leu o velho Marx. Ou quando leu, foi com as lentes da chamada terceira internacional, de moldes leninistas, para não dizer stalinistas.
RIDÍCULO
O governo procura uma palavra para substituir o termo privatização. Ridículo, pois concessões, são privatizações, que existem nos seus mais variados modelos. Seria bom abrir o setor de educação para entidades estrangeiras, não? Importar escolas e universidades. Já que não conseguimos alfabetizar nosso povo, que venham os estrangeiros.
CAETÉS
Parece que o grupo dominante já ganhou as eleições. É que desde ontem pipocam fogos por todos os quadrantes da cidade. Deve ser porque o candidato oficial se livrou da justiça. Até parece que as oposições estão com medo. Parece piada. O povo é que está percebendo o abandono da cidade pela oligarquia dominante. Querem continuar "administrando" a cidade a partir do Recife. Agora fazem pressão, e tentam a todo o custo radicalizar a campanha. O certo é que o povo está percebendo, antes tarde do que nunca. Não tem médicos, nem remédios, educação e estradas. O município está sucateado. As oposições estão tranquilas, pode vir com qualquer um que o povo está disposto a dar a resposta. Ninguém tem medo de lobisomem nem de comadre fulôzinha. E muita gente está sentindo uma verdadeira ojeriza pelo atual governo. E é pelo povo que Caetés se libertará. Já que até agora a justiça nada fez.
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