sexta-feira, 13 de julho de 2012

BURRICE NACIONAL – Rafael Brasil


Se vivo, o velho Marx riria sobre os absurdos perpetrados pelos ditos socialistas, neste lugar, por ora chamado Brasil. Como Marx era progressista, ou seja, realmente a favor do progresso, como bom iluminista do século XIX, eliminaria, no máximo, o estado, liberando as forças progressistas, que sabem e querem dinamizar a economia e a sociedade, ou seja o velho capitalismo. Que significa liberdade para criar e ganhar dinheiro através do trabalho, assim reza a ideologia. O estado brasileiro atrapalha mais que ajuda o capitalismo, irmão do empreendedorismo.. É preciso diminuir ao máximo os controles de quem produz, criando riqueza e trabalho. E estado tira de todos nós para alimentar as corporações, das mais diversas origens e orientações. O que sobra para o povo é pouco, e o pior, vem como esmola. É marajás de todos os tipos, ganhando verdadeiras fortunas, deputados federais e estaduais, assessores asseclas mil, uma turba de inutilidades dotadas principalmente de alpinistas sociais de todos os tipos e colorações supostamente ideológicas. É preciso mexer em tudo, provocar uma grande discussão nacional, ou seja, FAZER POLÍTICA, para que as coisas possam acontecer. O Brasil continua produzindo pouco e mal, dizem os especialistas. A escola não funciona, TEM que melhorar. Temos quase tudo por fazer, mas o estado não deixa. Sobretudo em infra estrutura, nas estradas, ferrovias, portos e aeroportos e hidrovias. Se o estado não pode fazer, e quando o faz, faz mal feito, porque não permitir capitais privados, devidamente regulamentados institucionalmente, claro.

PATRIMONIALISMO

O caso da cidade de Luís Eduardo, na Bahia é exemplar: Querem, porque precisam de um aeroporto, o construíram, mas o processo de regulamentação estatal sempre atrapalha o processo. Tudo precisa passar pelas mãos deste estado aonde ainda tem recesso do judiciário. Pode?
O estado patrimonialista vem dos tempos da colônia, onde qualquer iniciativa tinha que ter a aprovação, ou o consentimento do estado, sempre doador, e dono de tudo. Ou quase tudo. onde a burocracia é de matar, e mesmo assim os contratos não são cumpridos. As pessoas costumam  atrasar compromissos, e desrespeitar as instituições. Não se marca hora para nada. O estado mima a burguesia com milhões e os pobres com migalhas. Menos mal, pois antes não ficavam com nada, mas é preciso melhorar, e muito. Sobretudo COM EDUCAÇÃO. Não é possível que não consigamos alcançar o patamar que muitas nações alcançaram já em fins do século XIX. 
Certamente, com a roubalheira do PT, o velho Marx teria motivos mais para chorar do que para rir. Porém, como ele sabia, ainda estamos atolados na periferia do capitalismo, e consequentemente do pensamento. A burrice e a preguiça mental nos perseguem. Além da esperteza de muitos, que se apoderam do gigantismo estatal. Falei?

Um comentário:

  1. Professor, que beleza de texto este seu!
    Comecei bem o dia lendo isto. Vale por anos de escola isso aqui acima. parabéns!

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