sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CRISE NO GOVERNO



Como não sabe para que veio, não tem rumo nem prumo, Dilma vem levando seu governo ainda ancorada no que restou de ortodoxia aplicável à economia nestas circunstâncias de crise internacional. Que como em todas as crises, ninguém sabe como e quando vai terminar.  No momento tudo indica que será lenta, podendo durar anos. E a crise é de governabilidade. Como cortar privilégios de imensas camadas de populações que nem querem ouvir falar de perder direitos. É a conta salgada do chamado Welfare State, com suas amplas políticas sociais levadas a cabo sobretudo pela social-democracia européia, visando, dentre outros objetivos, conter o avanço, na época bastante plausível do socialismo de tipo soviético. Hoje os países estão quebrados. Se não houver aperto, as coisas pioram. A faxina deve ser feita pelos conservadores. A gastança os socialistas fizeram.
NADA FEITO
Nada, ou quase nada foi feito para desarmar a bomba deixada por Lula para a sua sucessora. Claro, como ela faz parte do esquema, torceu o nariz para a gastança das eleições , ou seja, foi conivente com tudo. Agora a conta vem salgada, e a inação governamental sempre piora as coisas. É preciso reformar radicalmente o estado patrimonial brasileiro, mas isso seria uma revolução, e não dispomos de forças políticas para isso. Aqui temos a briga entre social- democratas. Os liberais e conservadores já foram desde há muito derrotados. Desde o varguismo, passando pelos governos militares. Todos nacionalistas e corporativistas. Ademais, o nacionalismo sempre andou de mãos dadas com o socialismo, sobretudo na América Latina. Roubada e ludibriada , não pelo imperialismo americano, mas pelas suas sempre hesitantes e atrasadas elites. Lula e Dilma, são o desfecho desta nossa trajetória histórica. E são estas elites que, através da apropriação do estado saqueiam impiedosamente o povo. Porém mesmo o nosso tacanho desenvolvimento trará uma nova classe média à arena política. No momento são lulistas. E amanhã?
AJUSTE FISCAL
O Brasil ainda está longe do ajuste fiscal. Não cortou gastos, pelo contrário, aumentou. Por essas e outras a inflação está à espreita. E os gastos, como sabemos , são de péssima qualidade. Devia-se gastar prioritariamente com infra-estrutura e educação, abrindo nosso mercado para capitais estrangeiros, inclusive filiais de universidades, por que não? Os chineses estão fazendo isso. Certamente nossos governantes são mais nacionalistas do que os chineses. Parece piada.
PROTESTOS
Diante da crise os europeus protestam nas ruas. Não adianta, pois os cortes terão que ser feitos, Claro ninguém quer perder, mas na estagnação todos perdem, sobretudo a longo e médio prazos.  Alemanha e França são os mais fortes do continente, mas a França tem grandes problemas, com a grande presença do estado e consequentemente altas taxas de desemprego. Se a Europa desandar, desanda o mundo todo, bem assim como os Estados Unidos. Como os petistas nada sabem fazer em matéria de orientação governamental, apertem os cintos, e viva o juízo do banco central. Sem ele estaremos perdidos.

             

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