Não há nada demais no que está fazendo a presidente Ducheff quando manda à rua os gatunos dos Transportes. E as pessoas, de tão acostumadas que estão com o descalabro de corrupção no Brasil, já tentam tornar Dilma numa super gerentona, alguém que não tolera os ladrões. Tolinhos. Dilma é mais do mesmo e não fez nada além da sua obrigação, do seu dever. As pessoas se surpreendem quando ela toma uma decisão normal nesse sentido devido ao tão grande fosso ético no qual o Brasil foi lançado nos governos Lula. Na época do ''doutor honoris'', larápios eram agraciados como heróis, quando não presenteados com o benefício da dúvida. Todos sabem - muitos fingem não perceber, pois seria politicamente incorreto - que a complacência com que o ex-presidente Lula teve com o mal feito de seus aliados foi onipresente e atemporal. Dilma, na verdade, começa a fazer o que Lula prometeu que faria ao ser eleito pela primeira vez em 2002, sendo coerente com a postura que o PT manteve durante os anos em que esteve na gritaria e no blefe, em defesa da ética e combatendo a corrupção, antes de se revelar o maior embuste republicano, o partido que, por dentro, não passa de uma máfia disposta a usurpar o Estado Brasileiro.
O fato é que Lula, quando presidente, em vez de cumprir o prometido, preferiu passar a mão na cabeça de mensaleiros e aloprados com a desculpa de que seus antecessores sempre fizeram isso. Resta saber se Dilma terá coragem de avançar sua faxina por outras áreas do governo, o que poderia ampliar suas desavenças com a própria base. Já descobriu-se que o Ministério do Turismo fechou um contrato de 52,2 milhões de reais com Instituto Brasileiro de Hospedagem, uma organização não-governamental dirigida pelo empresário César Gonçalves, envolvido em vários escândalos de malversação de dinheiro público e alvo de ação do Ministério Público, que pede a devolução aos cofres públicos 480 mil reais. Dizem que, com o PMDB, será diferente e é aí que Ducheff pisa em ovos. A cúpula do partido já emitiu sinais de alerta para o Palácio do Planalto mostrando que não aceitaria um tratamento igual ao dispensado atualmente ao PR. Dilma é refém do PMDB e sabe muito bem disso. Sem o apoio da serpente, perder-se-ia a governabilidade. E o governo que ainda não emplacou, iria à lona de vez. Outro fato que pesa contra é que o time escolhido para o governo é fraquinho e inspira pouquíssima confiança. Terá a presidente Ducheff a coragem de sanear outras áreas do seu governo, ou fez apenas média com a opinião pública? Veremos!
O fato é que Lula, quando presidente, em vez de cumprir o prometido, preferiu passar a mão na cabeça de mensaleiros e aloprados com a desculpa de que seus antecessores sempre fizeram isso. Resta saber se Dilma terá coragem de avançar sua faxina por outras áreas do governo, o que poderia ampliar suas desavenças com a própria base. Já descobriu-se que o Ministério do Turismo fechou um contrato de 52,2 milhões de reais com Instituto Brasileiro de Hospedagem, uma organização não-governamental dirigida pelo empresário César Gonçalves, envolvido em vários escândalos de malversação de dinheiro público e alvo de ação do Ministério Público, que pede a devolução aos cofres públicos 480 mil reais. Dizem que, com o PMDB, será diferente e é aí que Ducheff pisa em ovos. A cúpula do partido já emitiu sinais de alerta para o Palácio do Planalto mostrando que não aceitaria um tratamento igual ao dispensado atualmente ao PR. Dilma é refém do PMDB e sabe muito bem disso. Sem o apoio da serpente, perder-se-ia a governabilidade. E o governo que ainda não emplacou, iria à lona de vez. Outro fato que pesa contra é que o time escolhido para o governo é fraquinho e inspira pouquíssima confiança. Terá a presidente Ducheff a coragem de sanear outras áreas do seu governo, ou fez apenas média com a opinião pública? Veremos!
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